m maio de 2011, a USP lançou a licitação para o projeto executivo.
O projeto do novo sistema de iluminação do câmpus da USP começou a ser debatido há mais de dois anos. Em maio de 2011, a USP lançou a licitação para o projeto executivo. Em julho daquele ano, a empresa vencedora apresentou o plano geral de iluminação para o câmpus. A instalação de todo o sistema chegou a ser prometida ainda para 2012, mas, com o edital suspenso, não há mais previsão de entrega.
Está prevista a instalação de novos 7 mil pontos. O número representa mais que o dobro dos pontos existentes na área, em torno de 3,2 mil.
O sistema de luz da USP foi elaborado, segundo a universidade, para conter inovações tecnológicas e conceituais, privilegiando o uso da luz branca, de luminárias de vapor metálico e lâmpadas LED – de melhor qualidade de distribuição da luminosidade e alta durabilidade.
Os materiais também são mais sustentáveis. Mesmo com o aumento no número de pontos de iluminação, estima-se que a tecnologia das instalações garantirá a redução de 10% a 15% no consumo total de eletricidade na Cidade Universitária.
O câmpus possui área de mais de 4,1 milhões de metros quadrados e 1,3 milhão de metros quadrados de área verde livre. São mais de 60 quilômetros de vias e 14 mil vagas de estacionamento.
Diariamente, o câmpus recebe cerca de 100 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários, além de fluxo de 50 mil automóveis.
Pelo tamanho do câmpus e pela variedade de geográfica, houve a avaliação da quantidade necessária de iluminação para cada ponto. Vias, caminhos de pedestres, canteiros, rotatórias e estacionamentos devem receber um tipo de luminária diferente. O mesmo acontece, por exemplo, para lugares como a Praça do Relógio. Na ciclovia em volta da Raia Olímpica, os 218 pontos instalados contarão com dispositivo de energia solar.
A arquitetura dos prédios será valorizada por iluminação cenográfica. Um sistema de comunicação deverá permitir acompanhamento em tempo real quando uma lâmpada queimar. / P.S.
(Fonte: Estadão)