A renovação do seguro da Petrobras neste ano deve ser influenciada pelos vazamentos da Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ), o primeiro em novembro e o outro identificado no dia 4 de março, além de outros acidentes menores. A expectativa é que os prêmios pagos tenham alta por conta desses vazamentos.
No ano passado, os prêmios ficaram em US$ 50 milhões, para uma importância segurada de US$ 95 bilhões. Neste ano, os especialistas falam em algo entre US$ 55 milhões e US$ 60 milhões. Mas, pelos critérios da licitação, vence quem sugerir o menor preço. E como uma seguradora não sabe o valor da proposta da outra, não seria surpresa se os prêmios vierem até em linha com os US$ 50 milhões do contrato de 2011.
Nos últimos dois anos, Itaú Unibanco, Mapfre e Allianz venceram a licitação e ficaram com a apólice. Em 2011, uma cláusula no contrato possibilitou a prorrogação da apólice por mais 12 meses sem a realização de uma nova licitação. Procurada pela Agência Estado, a Petrobras não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
Por: ALTAMIRO SILVA JUNIOR E ALINE BRONZATI – Agencia Estado
(Fonte: Estadão)