Segundo analistas, a meta para distribuição de dividendos deve contribuir para que os papéis da Oi tornem-se uma opção entre as carteiras de ações defensivas na bolsa, especialmente em momentos de mercados mais voláteis em razão da crise internacional.
“O foco da administração nos últimos anos foram as questões societárias e de incorporações, muito mais do que o operacional”, disse o analista do BB Investimentos Leonardo Nitta.
Segundo ele, o fim do processo de reestruturação cria um novo ambiente aos investidores. “Agora, com uma política clara de dividendos e apenas duas classes (de ações), o investidor sabe onde investir e quanto vai receber.”
Modernização. Valim adiantou que 80% dos investimentos serão direcionados para a modernização e ampliação da rede da operadora. A cifra também inclui os eventuais gastos com a compra de licenças do leilão da telefonia celular de quarta geração (4G ), previsto para junho.
A licitação está no radar da companhia, que ainda não bateu o martelo porque o governo ainda não divulgou o preço base. “Na ótica da razoabilidade, (o investimento) inclui as licenças, mas, se alguém quiser pagar um ‘Guarulhos’, não”, disse Valim, em referência ao alto valor pago pela concessão do aeroporto de São Paulo.
Por: MARIANA DURÃO, MÔNICA CIARELLI / RIO
(Fonte: O Estado de S.Paulo)