CONDIÇÕES
No dia 29, o consórcio liderado pela Odebrecht já havia obtido a melhor nota após apresentar as propostas econômicas e técnicas. O grupo ficou em primeiro lugar com nota final de 98,26 pontos. Em segundo lugar, ficou o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro (OAS, Stadion Amsterdam e Lagardère) com nota final de 94,4624 pontos. O grupo vencedor ofereceu R$ 5,5 milhões por ano como outorga para exploração do estádio.
O valor superou o da única concorrente na disputa, que apresentou proposta de R$ 4,7 milhões de outorga anual. O valor mínimo exigido pelo Estado era de R$ 4,5 milhões por ano. Além dos pagamento de 33 parcelas do valor, a vencedora da disputa terá de executar obras estimadas em R$ 594 milhões.
A Odebrecht também toca a reforma do Maracanã. A empreitada em conjunto com a Andrade Gutierrez já chega a R$ 1,2 bilhão. Na última segunda, foi publicado no “Diário Oficial do Rio de Janeiro” um aditivo do contrato de adequação às normas da Fifa no valor de R$ 200 milhões.
VALOR
O valor principal da obra, que era de R$ 849 milhões, passa para R$ 1,049 bilhão. Há ainda outros outros R$ 150 milhões em gastos extra, com correção monetária, gerenciamento das obras e itens “intramuros”, como catracas e bilheterias, por exemplo.
Na noite de segunda, o Governo do Rio cancelou o segundo jogo no Maracanã. A partida estava marcada para o dia 15. O Maracanã foi reaberto inacabado no dia 27 de abril, sem parte dos portões, roletas e muros instalados. Apenas convidados assistiram a festa de inauguração.
No dia 2 de junho, a seleção fará um amistoso contra a Inglaterra. O jogo marcará oficialmente a abertura do estádio.
(Fonte: Folha da Região)