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Obras em Corumbá 4 chegam à fase de concretagem


Colunas e vigas estão sendo erguidas nas estações de captação e tratamento do lago. Abastecimento de água no DF deverá aumentar em 30% com a intervenção

As obras das estações de captação e de tratamento de água do Sistema Produtor Corumbá 4 estão em fase de concretagem. Colunas e vigas das duas estruturas estão sendo erguidas: a que retira a água do Lago Corumbá 4 e a que vai tratar a água para consumo. A construção do complexo é uma parceria entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Saneamento de Goiás (Saneago). A intervenção deve aumentar em 30% o abastecimento de água do DF.

A expectativa é que, até o início do segundo semestre, as estruturas em concreto na estação de tratamento de água (ETA), em Valparaíso (GO), sejam finalizadas. Lá, a água que vem do espelho d’água passa por processos químicos e físicos para se adequar à distribuição. A unidade terá capacidade para tratar 2,8 mil metros de água por segundo, divididos igualmente entre o Distrito Federal e Goiás. Pelo menos 1,3 milhão de pessoas devem ser beneficiadas nas duas unidades da Federação.
A estação de captação está com 40% das obras concluídas. Quatro conjuntos de bombas, de 4 mil cavalos de potência, levam a água bruta até a ETA. A previsão de conclusão é em 2018, quando todas as obras do sistema ficam prontas.

Para transportar a água do Lago Corumbá à ETA, está sendo construída uma adutora de 1,2 metro de diâmetro. A tubulação terá 29 quilômetros de comprimento, sendo que o DF assume um trecho de 15 quilômetros e, Goiás, de 14 quilômetros. Da parte que cabe ao governo de Brasília, falta concluir cerca de 4 quilômetros. A construção precisou ser interrompida temporariamente porque a Caesb rescindiu o contrato com a empresa ECL Engenharia e Construções por descumprimento de prazos de execução. O chamamento de nova licitação para finalizar a etapa foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), em 20 de abril.

O governo de Brasília investirá R$ 264 milhões em todo o sistema. A contrapartida é de 25% do custo total, ou seja, R$ 66 milhões. Ao Distrito Federal cabe o transporte da água da estação de tratamento até Santa Maria. “O empreendimento é muito importante e permite a divisão dos custos com Goiás”, explica o assessor de Engenharia e Meio Ambiente da Caesb, Antônio Harada.

(Fonte: Metrópoles)

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