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A sequência de golpes na Prefeitura de Senador Pompeu teve início ainda na gestão passada, com o desvio, segundo o próprio MPE e a Polícia, de aproximadamente R$ 30 milhões.
O principal acusado das fraudes licitatórias foi o então prefeito Antônio Teixeira de Oliveira, que acabou tendo prisão preventiva decretada pela Justiça Estadual e passou sete meses atrás das grades, em Fortaleza.
Com ele, também foram presos o então vice-prefeito, Luís Flávio Mendes de Carvalho, o ´Luizinho do Inharé´ (irmão do atual prefeito) e outras 29 pessoas, incluindo os secretários municipais e os membros da Comissão de Licitação. Todo o grupo já está solto, mas reponde por um elenco de crimes que vai de improbidade administrativa à formação de quadrilha.
Protagonistas
Gestores investigados
Antônio Mendes de Carvalho, o ´Vauíres´, atual prefeito de Senador Pompeu, está sendo alvo de uma investigação do Ministério Púbico que já descobriu fortes indícios de fraude em processos licitatórios. Na tarde da última quarta-feira, dezenas de documentos foram apreendidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) que já apontam a comprovação do golpe com o dinheiro público. Antônio Mendes Carvalho foi eleito nas últimas eleições. Ele é irmão do ex-vice-prefeito do mesmo Município, Luís Flávio Mendes de Carvalho, ´ Luizinho do Inharé´, que foi preso em 2012 acusado de ser um dos principais chefes da quadrilha que desviou dinheiro do Município
Antônio Teixeira de Oliveira é ex-prefeito de Senador Pompeu. Em 21 de junho de 2011, ele teve prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. De todos os gestores e ex-gestores públicos investigados e presos por desvio de verbas públicas, Teixeira foi o que passou mais tempo atrás das grades, exatos sete meses. Foi solto em fevereiro do ano passado graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Teixeira permanece solto, mas responde a diversos processos. É acusado de crimes como falsificação de documentos, improbidade administrativa e formação de quadrilha.
Por: FERNANDO RIBEIRO
(Fonte: Diario do Nordeste)