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Metrô dá até o fim do mês para empresa retomar obras na Linha 4

O Metrô disse que para vencer a licitação, que é de 2012, a empresa ofereceu um desconto de até 42% no preço sugerido 

Desde 2009, estações deveriam estar concluídas na Linha 4-Amarela.

Consórcio Isolux Córsan-Corviam culpa o Metrô pelo atraso.

 

O Metrô deu um prazo de até o fim do mês que a Isolux Córsan-Corviam retome as obras das estações da Linha Amarela sob pena de rompimento de contrato. A companhia, que determinou a retomada das atividades, vai se reunir com o Banco Mundial, financiador da obra, para discutir a questão nas próximas semanas. A empresa culpa Metrô pelo atraso.

 

Trabalhadores disseram à reportagem do Bom Dia São Paulo que estão sem atividades há cerca de cinco meses. “A gente bate cartão e fica dentro da empresa sem fazer nada”, disse um funcionário, que trabalhava onde será construída a futura estação Frei Caneca, na Zona Oeste da capital paulista. Desde 2009, as estações deveriam estar concluídas.

 

No canteiro da futura estação Oscar Freire, há um cartaz que anuncia o custo da obra de R$ 172 milhões, mas não informa o prazo para terminar. De cima de um prédio, uma equipe do SPTV gravou que os funcionários sem fazem nada, mas ficam na obra das 7h às 17h. Também há madeira apodrecendo e vergalhões enferrujando.

 

A Linha 4-Amarela terá 11 estações ao longo de 13 km, da Luz até a Vila Sônia, na Zona Sul. A obra começou em 2004, mas até agora só sete estações foram entregues, a última, Fradique Coutinho, ficou pronta no final do ano passado.

 

Na futura Estação Higienópolis-Mackenzie, as obras começaram em 2012 e pararam no ano passado e o tapume permanece fechado. Na estação Morumbi, as detonações mal começaram e já pararam e na Vila Sônia há apenas material estocado.

 

O consórcio Isolux Córsan-Corviam diz que as empresas contratadas pelo Metrô atrasaram a entrega dos projetos e isso aumentou o prazo da obra em 50%. A empresa diz ainda que o Metrô demora para aprovar serviços que não estavam no contrato inicial e que estes atrasos impactaram nos custos de pessoal, equipamentos e materiais. A empresa nega que haja cimento estragado.

 

O Metrô diz que o consórcio recebeu todos os projetos necessários para o andamento e que está aplicando as punições previstas em contrato.

 

O Metrô disse que para vencer a licitação, que é de 2012, a empresa ofereceu um desconto de até 42% no preço sugerido e que, desde o começo, ficou desconfiado de que a construtora não conseguiria cumprir o combinado. Como o consórcio apresentou toda a documentação exigida, o Metrô se viu obrigado a aceitar o negócio.

 

(Fonte: G1)

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