O processo licitatório em curso pela Saneago, estatal de saneamento de Goiás, entrou na segunda fase.
O processo licitatório em curso pela Saneago, estatal de saneamento de Goiás, entrou na segunda fase. Após o julgamento de recursos, os consórcios Mendes Júnior, composto pela própria empresa e pela Agbar (Águas de Barcelona), e Águas de Goiás, constituído por Ferreira Guedes, Trail Incorporadora, Enorsul Saneamento e grupo Evolutti, foram inabilitados para essa próxima etapa, por não apresentarem toda documentação solicitada.
Seguem na disputa a Aegea, empresa holding do grupo Equipav voltada ao setor de saneamento, e o consórcio Centro-Oeste, formado por Foz do Brasil e pelas construtoras Central do Brasil e Norberto Odebrecht.
A licitação vai escolher as empresas que serão responsáveis pelos serviços de esgoto das cidades de Aparecida de Goiânia e Trindade, ambas na região metropolitana da capital, e de Rio Verde e Jataí, no sudoeste do Estado.
O valor mínimo de outorga exigido é de R$ 90 milhões e será ainda necessário um investimento em torno de R$ 1 bilhão para o contrato, dos quais R$ 580 milhões apenas nos primeiros seis anos. A subdelegação deve garantir receita líquida de R$ 49 milhões à empresa vencedora na época de assinatura do contrato e, a partir de 2019, após a universalização dos serviços, o valor deve aumentar para R$ 105,5 milhões ao ano.
Segundo o presidente da Comissão Permanente de Licitações da Saneago, Emmanuel Domingos Peixoto, após entregarem os documentos, as empresas apresentaram as propostas técnicas. Os envelopes serão abertos no dia 6 de fevereiro e, posteriormente, as empresas poderão ou não participar da terceira e última fase, referente à análise de preços.
Peixoto calcula que o processo será encerrado até o início de abril.
Por: Beatriz Cutait
(Fonte: Valor)