Valor máximo estimado para a execução dos serviços é de cerca de R$ 327 mil; local, que está interdito, tem problemas na pista de pouso e decolagens.
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER) publicou chamada para empresas interessadas na realização de reparos da pista de pousos e decolagens do aeroporto regional do Vale do Aço, que está interditado desde o dia 19 deste mês. A situação ganhou projeção no último dia 14, quando a empresa Azul Linhas Aéreas suspendeu as atividades no Vale do Aço, com a alegação da falta de condições na infraestrutura do aeroporto. Os voos da rota de Ipatinga do programa Voe Minas Gerais também foram cancelados.
A empresas interessadas que queiram oficializar propostas de concorrência na licitação têm até o dia 8 de março para envio; o certame será na modalidade Carta Convite e a publicação pode ser conferida no Diário Oficial do estado. Segundo informações do Governo de Minas, o valor máximo estimado para a execução dos serviços no local é de R$ 327.183,02 e o prazo para execução é de 30 dias.
Com relação ao início das obras, o G1 procurou a assessoria de imprensa do governo e órgão informou que “o prazo da licitação atenderá aos trâmites legais, de acordo com a legislação vigente. Tão logo seja concluído o processo licitatório, a previsão é de que a Ordem de Início dos serviços seja dada imediatamente”.
Entenda o caso
No dia 14 de fevereiro a companhia Azul Linhas Aéreas, que opera no aeroporto regional do Vale do Aço, suspendeu as atividades no terminal. A empresa alegou que o motivo para não operar mais na região seria as condições da infraestrutura do aeroporto, que “não está atendendo aos padrões operacionais da empresa e, por este motivo, decidiu realizar a suspensão”.
Na ocasião a Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop) informou por meio de nota que a situação é discutida desde 2016 e que governos anteriores não apresentaram soluções e não criou empecilhos para a suspensão.
Prefeitos de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Santana do Paraíso e Timóteo, junto a representantes de diversas instituições, incluindo executivos das principais indústrias da região, debateram a situação e o DEER chegou a apresentar um levantamento prévio da obra necessária no local.
Já no dia 19 de fevereiro, por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com validade até 20 de maio de 2019, a pista do terminal foi fechada para pousos e decolagens de aviões.
(Fonte: G1)