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INSS faz PAGAMENTOS EM DOBRO ignorando recomendações da CGU

De acordo com um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) divulgado no mês passado, as licitações para contratar serviços de vigilância no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estavam 117,6% mais caras do que em 2021. A Controladoria informou que no ano passado essas licitações já haviam sido suspensas por conta dos altos valores.

Mesmo a CGU tendo notificado sobre os valores exorbitantes nas licitações, o INSS fez um novo pregão neste ano com quantias ainda maiores. De acordo com o relatório elaborado pela Controladoria, os equipamentos de vigilância iriam beneficiar as unidades presentes nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

No ano passado, o valor cobrado nas licitações era de R$ 77,88 milhões e por recomendação o INSS suspendeu as contratações. Neste ano, no entanto, a soma de gastos foi de R$ 169,44 milhões pelos mesmos serviços.

Em sua defesa, o Instituto disse que está tomando as devidas providências a fim de regularizar a contratação deste serviço. E que as suas contratações são transparentes, além de se pautar por princípios de eficiência, mas também de economia.

“O INSS reforça seu compromisso com a transparência dos seus atos e com a busca de contratações que atendam ao interesse público, bem como que se pautem pelos princípios da eficiência e economicidade, propiciando o melhor atendimento à sociedade Brasileira“, disse a nota divulgada pelo Instituto.

Como funcionam as licitações do INSS
Quando necessária a contratação de um serviço terceirizado, ou seja, que não pode ser prestado pelos próprios funcionários públicos, uma licitação deve ser aberta. O documento serve para tornar pública a necessidade de pagar uma empresa para realizar algum serviço, e abre a oportunidade dos interessados se candidatarem para esta realização.

Deve ser contratada a empresa que oferece o melhor custo benefício, ou seja, é a mais barata, desde que ofereça o melhor serviço. Em outras palavras, a licitação pode ser entendida como um processo formal que analisa as propostas para adquirir bens ou serviços para o poder público.

Em 20 de junho deste ano o INSS publicou um pregão, que representa um tipo de licitação, a fim de contratar empresas de vigilância ostensiva e eletrônica para as três superintendências. No entanto, ao comparar com o processo de 2021, o valor oferecido mais do que dobrou.

As estimativas de gasto foram de R$ 78,76 milhões para vigilância ostensiva, alta de 17% comparada com o último ano, e R$ 90,67 milhões para eletrônica, tendo alta de 758,4% em relação a 2021.

(Fonte: FDR)

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