No Piauí, a maior obra autorizada este ano pela presidente da República, Dilma Rousseff, é a construção do Centro Materno-Infantil
No Piauí, a maior obra autorizada este ano pela presidente da República, Dilma Rousseff, é a construção do Centro Materno-Infantil, mas já está sendo alvo de investigação interna dentro da Secretaria Estadual de Saúde antes mesmo de ser liberado o primeiro centavo.
De acordo com o governador Wilson Martins, Dilma já autorizou a construção da obra que vai substituir a maternidade Evangelina Rosa. Porém, a Secretária de Saúde, Lílian Martins, autorizou a abertura de inquérito administrativo para descobrir porque uma empresa que não pode contratar com o governo acabou sendo a escolhida pelos ex-gestores.
A empresa Consórcio Brasília Guaíba-AMAFI contratada pelo ex-secretário Telmo Mesquita por R$ 68 milhões começou a ser negociada ainda na gestão do ex-secretário Assis Carvalho. Porém, a própria Secretaria de Saúde constatou que a empresa é inidônea, ou seja, não pode fazer contrato com a Administração Estadual do Piauí.
O caso já havia sido denunciado na imprensa piauiense no início do ano e, na época, a assessoria do deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) tentou se explicar afirmando que na primeira licitação não houve interessados em participar. A licitação, então, foi concluída, sendo vencedor o Consórcio Brasília Guaíba/AMAFI (empresas sediadas no Rio Grande do Sul e São Paulo, respectivamente), informou a assessoria.
Mesmo assim, a Secretaria de Saúde vai investigar para ver se houve má-fé na contratação e outras irregularidades. Tentando evitar um desgaste político com os ex-gestores, a secretária Lílian Martins não vai assinar a portaria abrindo um inquérito administrativo para investigar o contrato de R$ 68 milhões com o Consórcio Brasília Guaíba-AMAFI. Lílian delegou essa função ao Procurador Geral do Estado do Piauí, conforma Portaria SESAPI/GAB nº 000816 de 07 de outubro de 2011.
Por: Jackson Coelho
(FOnte: Noticias de Uruçui)