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Iniciada licitação para construção de quatro presídios em GO

As obras de quatro presídios em Goiás, que serão construídos com recursos do governo federal e contrapartida do Estado, tiveram os processos licitatórios iniciados

As obras de quatro presídios em Goiás, com 300 vagas cada um, que serão construídos com recursos do governo federal e contrapartida do Estado, tiveram os processos licitatórios iniciados na última sexta-feira. A construção das 1,2 mil novas vagas para o sistema prisional goiano tem previsão de início para setembro deste ano e conclusão em 18 meses, ou seja, março de 2014. Serão contemplados os municípios de Anápolis, Águas Lindas, Formosa e Novo Gama. Os quatro estabelecimentos terão prazos iguais de início e conclusão dos trabalhos. Será investido um total de R$ 46 milhões 838 mil. Desse valor, R$ 38 milhões são recursos da União e o restante do Tesouro Estadual.

O projeto arquitetônico é igual para as quatro obras. Ele prevê uma área construída cuja metragem varia de acordo com o terreno de cada uma delas, dividida em corpo da guarda, módulo de administração, central de gás, sistema de abastecimento de água e de energia, módulo de saúde, módulo de segurança e manutenção e os alojamentos dos presos. A área de alojamentos é dividida em duas alas, sendo 150 celas para cada uma, estando estas divididas em duas galerias. Dentro do módulo de segurança haverá ambientes para uma série de atividades, entre esses: Sala de multiatendimento, sala de aula, refeitório, pátio de banho de sol, área para encontro íntimo, área para atendimentos psicológico e espiritual. Os presídios ainda terão galpão dividido em módulos para atender as indústrias que têm interesse em se instalar no local para parcerias com o sistema prisional no emprego de presos.

Nos perímetros de segurança dos presídios prescritos nos projetos estão previstas oito guaritas de segurança, sendo quatro internas e quatro externas. “As obras são verdadeiros complexos prisionais e não apenas presídios simplesmente. São estruturas muito bem pensadas a partir de uma filosofia humanizadora do cárcere, onde temos além de alojamentos e área administrativa, ambientes para as atividades de ressocialização, educação e qualificação profissional. Mesmo nas celas, há uma acomodação diferenciada com melhores condições de alojamento”, explicou o presidente da Agsep, Edemundo Dias.

 

“Trata-se de um complexo prisional inteligente que oferece condições de cumprimento ampliado do que determina a legislação”, completou ele. O presidente Edemundo Dias informou ainda que as unidades prisionais atuais, que abrigam os presos nos quatro municípios que serão contemplados com os novos estabelecimentos, não serão desativadas. Segundo ele, elas servirão para alojar os presos dos regimes semiaberto e provisório, além da população carcerária feminina.

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