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Henrique Alves diz que assessor se demitiu para evitar ‘distorção política’

Assessor caiu após denúncia de que recebeu verba indicada pelo deputado. Candidato à Presidência da Câmara, Alves foi a Minas buscar apoio político.

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) afirmou nesta quarta-feira (16) que seu ex-assessor de gabinete Aloizio Dutra de Almeida pediu demissão do cargo para não criar uma “distorção política”, em meio à campanha do parlamentar para disputar a presidência da Câmara dos Deputados. Almeida deixou o cargo nesta segunda (14), após denúncias de que uma construtora da qual é sócio recebeu verbas indicadas por Henrique Alves para tocar obras no Rio Grande do Norte.

Em Belo Horizonte, onde se reuniu com o governador Antonio Anastasia, Alves disse que não vê o caso como “denúncia”. “Eu considero questionamentos normais, naturais”. Depois, disse que o assessor deixou o cargo porque “sentiu-se um elemento de ’embaraço'”.

Questionado sobre o motivo do embaraço, Alves se corrigiu. “Ele foi muito leal. Ele achava que estava criando uma distorção política”, afirmou. A eleição para o comando da Câmara ocorre no dia 4 de fevereiro.

 

Nesta semana, reportagens do jornal “Folha de S.Paulo” revelaram que a construtora Bonacci Engenharia, que tem Almeida como sócio, foi contratada por prefeituras controladas pelo PMDB no Rio Grande do Norte para executar empreendimentos com verbas federais indicadas por Alves por meio das chamadas “emendas parlamentares”. A construtora também teria sido escolhida para tocar obras do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), controlada por indicados de Alves.

 

Questionado sobre a suspeita de favorecimento à empresa do ex-assessor, Alves disse que cabe a ele apenas indicar obras que carecem de recursos. Disse que a fiscalização sobre a escolha e contratação não seria de sua “responsabilidade”.

 

“O meu dever, ontem, hoje e amanhã, será sempre carrear recursos aos municípios, ao meu estado. Agora, a partir daí, como vai se desenvolver, os órgãos públicos que vão aplicar esses recursos, a licitação que será feita por este ou aquele órgão, quem vai fiscalizar, CGU [Controladoria-Geral da União], Tribunal de Contas, isso daí não me compete. Me compete buscar recursos. Isso eu faço e farei sempre”, afirmou Alves.

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