Outra reviravolta no consórcio refere-se à tecnologia. No início, como havia o predomínio de empresas coreanas, o trem que seria adotado no Brasil, caso o grupo ganhasse a licitação, seguiria os padrões usados no país asiático. Hoje não existe mais essa condição. O consórcio está em conversas com outros fabricantes, em especial com os europeus. O que pode representar mais um sócio potencial para o grupo, que se diz preparado para a licitação.
Enquanto isso, as construtoras tentam negociar com o governo federal algumas mudanças no projeto e no edital. No início da semana, as cinco maiores construtoras se reuniram com executivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e levaram um uma lista de reivindicações. Reunião semelhante ocorreu no Planalto.
A principal divergência está no valor da obra. Segundo fontes, as empresas chegaram a um valor diferente daquele estabelecido pelo governo. O custo delas estaria mais próximos dos R$ 50 bilhões do que dos R$ 33 bilhões previstos no edital. É aguardar para ver se, mais uma vez, a disputa será adiada.
Por: Renée Pereira
(Fonte: Estadão Online)