As duas cidades: Cuiabá e Várzea Grande que chegaram a registrar mais de dois assassinatos por dia nos anos anteriores, hoje registra menos de um caso por dia
Cuiabá e Várzea Grande (Grande Cuiabá), com certeza não estão mais na “Lista Negra” das cidades mais violentas do Brasil em se tratando de crimes contra vida: de homicídio e latrocínio: roubo seguido de morte.
Uma estatística levantada nesta semana com final agora a pouco, às 18h20 desta terça-feira, 26 pela reportagem do Portal 24 Horas News comprova que as mortes violentas por tiros, facadas e outras armas caíram mais de 35% este ano em relação ao mesmo período do ano passado. Mas também caíram mais de 45% em relação ao ano de 2015 e pasmem: mais de 65% em relação ao ano de 2014 e aos anos anteriores, quando a Grande Cuiabá chegou a registrar mais de 500 assassinatos em um ano.
A ESTATÍSTICA DE 2016 – Em Cuiabá a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) registrou 203 assassinatos, sendo 185 homicídios e 18 latrocínios, num total geral de 12 me3ses de 203 assassinatos em 2016.
Ainda em 2016, Várzea Grande a DHPP registrou 331 assassinatos, sendo 113 homicídios e 18 latrocínios. No total, em 2016, a Cuiabá e Várzea Grande registraram 334 assassinatos entre homicídios e latrocínios. Vale a pena ressaltar que naquela oportunidade a DHPP já registrava menos de um assassinato por dia durante o ano, contra mais de um assassinato por dia em 2014, e quase dois assassinatos por dia nos anos anteriores.
ESTATÍSTICA 2017 – Em Cuiabá, a DHPP este ano, de janeiro a novembro registrou 141 assassinatos, sendo 130 homicídios e 11 latrocínios.
Em Várzea Grande a DHPP registrou, também de janeiro a novembro 63 assassinatos, sendo 58 homicídios e cinco latrocínio.
No total de janeiro a novembro, a DHPP registro em Cuiabá e Várzea Grande, 204 assassinatos, incluindo homicídios e latrocínios.
DEZEMBRO FECHANDO – Se a DHPP não registrar das 18h20 de hoje, 26, até o dia 31, dezembro fecha o mês com apenas 15 assassinatos registrados em Cuiabá e Várzea Grande. Isso, segundo a reportagem constatou com um levantamento preliminar dos casos de homicídios e latrocínios registrados pela DHPP, as duas principais cidades de Mato Grosso: Cuiabá e Várzea Grande podem fechar o
ano de 2017 registrando 219, contra 334 do ano passado.
Isso representa uma queda em 2017 nos números de homicídios e latrocínios de menos 115 assassinatos. Ou seja, vidas que conseguiram
ser salvas. Conclusão: menos 115 pessoas mortas na Grande Cuiabá este ano.
QUAIS OS MOTIVOS DA QUEDA? – A reportagem tentou entrevistar uma autoridade da Segurança Pública de Mato Grosso durante toda à tarde desta terça-feira, 26, mas não conseguiu. Mas como a reportagem acompanha caso a caso, dia a dia por todo o ano, podemos afirmar que um dos motivos seria as prisões de muitos pistoleiros – assassinos pagos para matar -, à serviço do crime organizado liderado por grandes e médios traficantes, que vinham executando bandidos, principalmente assaltantes, e usuários de drogas que compravam fiado e não pagavam suas dívidas, e até mesmo seus próprios comparsas.
Além das execuções a mando das lideranças do tráfico de drogas, as Polícias Civil (PC) e Militar (PM), também andou prendendo muitos
policiais que agiam fora da lei e também estavam matando bandidos. Além do que, tanto a PM, como a PC, principalmente seus Serviços de
Inteligência e de um trabalho de ponta e inovador que vem sendo realizado por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)
vem tirando de circulação, não apenas grandes quantidades de drogas e mandando para a cadeia, pequenos, médios e grandes traficantes que atuam no eixo Cuiabá-Várzea Grande.
(Fonte: 24horas)