O plano do governo é fazer uma primeira licitação para escolher um operador. Esse operador vai embolsar os recursos das passagens e pagar uma outorga ao governo pelo uso do sistema.
Para garantir uma empresa para operar o trem-bala ligando Campinas-SP-RJ, o governo decidiu bancar a operação até mesmo com trens vazios.
“Uma pessoa no Japão pode achar que não teremos passageiros entre São Paulo e Rio de Janeiro. Como não vemos o menor risco de isso acontecer, resolvemos assumir esse risco”, disse Bernardo Figueiredo, presidente da EPL, sócia governamental do operador.
As mudanças foram solicitadas pelos consórcios interessados em operar o sistema e fornecer os trens.
O plano do governo é fazer uma primeira licitação para escolher um operador. Esse operador vai embolsar os recursos das passagens e pagar uma outorga ao governo pelo uso do sistema. O governo pretende usar esse dinheiro para pagar, num prazo de 30 anos, a construção da linha.
Caso o dinheiro das passagens não seja suficiente para cobrir os custos da construção, o governo vai bancar a diferença, conforme a Folha antecipou no ano passado.