A novela sobre a licitação do Maracanã deverá ser resolvida até outubro. O governo do Estado do Rio de Janeiro irá aproveitar o período em que ele estará cedido ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para definir a situação acerca da concessão para utilizar o estádio por 35 anos, já que a Odebrecht – atual administradora – pretende devolver o palco do futebol carioca.
“Nesse tempo que o Maracanã ficar cedido, vamos aproveitar para resolver a questão da licitação. Por enquanto, tentamos um acordo com a concessionária, mas já temos estudos e estamos analisando modelos no caso de uma nova licitação. É bem provável que seja necessária. Se for, até o final das Paralimpíadas, o estádio terá uma nova administração””, afirmou Leonardo Espíndola, secretário estadual da Casa Civil.
A Odebrecht detém 95% dos ativos, enquanto a AEG possui o restante. O consórcio teve prejuízos, pois o governo não permitiu que fossem construídos o estacionamento e as lojas prometidos nos terrenos ocupados pelo Parque Aquático Júlio de Lamare e no Estádio de Atletismo Célio de Barros. Por isso, o Estado propõe a redução do valor do investimento das empresas para as obras.
No entanto, o Consórcio quer uma revisão anual do contrato, com avaliação sobre a rentabilidade do negócio. O governo nega a inclusão de tal cláusula, mas também não pretende voltar a administrar o estádio. “A única certeza absoluta que temos é que o governo não vai retomar a administração do Maracanã. O governador determina que ela continue sendo da iniciativa privada”, explicou Leonardo Espíndola.
(Fonte: Gazeta Esportiva)