Serviço de Oncologia
Saindo do PTFD, as duas secretárias de Estado seguiram para a Unacon, cujo prédio também passa por adequações físicas, administrativa e aquisição de novas mobílias. A Unacon funciona provisoriamente dentro do Hospital Estadual de Clínicas Alberto Lima (HCAL) e hoje atende em média 800 pacientes oncológicos com serviço ambulatorial médico, medicação, enfermagem, assistente social, psicólogo e quimioterápico.
O coordenador da Unacon, cirurgião oncológico Roberto Marcel, garante que atualmente nenhum paciente cadastrado na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia fica sem assistência médica. O novo coordenador do serviço explicou que o Estado mantém um contrato emergencial com uma clínica de oncologia, que quando ocorre eventual falta de medicação os pacientes são encaminhados para fazer a quimioterapia na clínica particular. A Sesa também estreitou relações com o município de Santarém, reduzindo de 60 para 15 dias o tempo de espera para o tratamento de radioterapia.
“Hoje, nossos pacientes oncológicos do Amapá que fazem radioterapia são atendidos com mais rapidez”, explicou Olinda. A secretária da SIMS, Cláudia Capiberibe, que coordenava as visitas às duas instituições de saúde neste domingo, avaliou que mesmo com as dificuldades o setor de saúde do Estado avançou. Cláudia Capiberibe reforçou a determinação do governador Camilo Capiberibe quanto à melhoria de assistência para a saúde de média e de alta complexidade.
Cláudia destacou o avanço nas obras de construção e ampliação dos hospitais de Santana e Oiapoque, que serão entregues este ano. Além de obras já licitadas e em processo de licitação como a ampliação dos hospitais de Emergência (HE), de Clínicas Alberto Lima (HCAL), da Criança e do Adolescente (HCA), de Laranjal do Jari, construção da Casa de Parto Normal, entre outros serviços que o Estado tem priorizado no setor da saúde.
Na opinião de Cláudia Capiberibe, enquanto os municípios não buscarem o fortalecimento da atenção primária nos Postos de Saúde e Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), o atendimento dos HE e do PAI permanecerão “estrangulados”. Para a secretária, desafogar esses serviços, para que o Estado se concentre de fato na oferta do serviço de média e alta complexidade, exige ação de todos.
“O Governo do Amapá já vem fazendo a parte dele dotando os hospitais de infraestrutura, equipando e contratando pessoal. É necessário que os municípios se organizem e assumam suas responsabilidades”, acrescentou.
Quanto ao serviço de oncologia ofertado pelo Estado, a titular da SIMS entusiasma com o anúncio de construção do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), que também vai oferecer o tratamento de radioterapia. O projeto para a construção da obra está sendo finalizado. “A construção de uma Cacon no Estado, além de ampliar e humanizar muito mais o serviço, demonstra o compromisso do Governo do Estado com os nossos pacientes oncológicos”, finalizou Cláudia Capiberibe.
Por: Edy Wilson Silva
(Fonte: Governo do Estado do Amapá)