O contrato foi fechado pelo valor de R$ 173,9 milhões.
O consórcio formado pelas empresas Entap, Protende e Birdair será o responsável pela cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O contrato foi fechado pelo valor de R$ 173,9 milhões. O custo da cobertura ainda sofrerá redução, considerando os benefícios do Recopa (Lei nº 12.350/2010), que desonera impostos, tais como: IPI, PIS/Pasep, Imposto de Importação e Cofins.O edital foi amplamente divulgado no Diário Oficial do DF e nos jornais de grande circulação. Ao todo, 39 empresas interessadas retiraram o documento e quatro apresentaram propostas.
O contrato inicia-se imediatamente. A cobertura é composta por estrutura tensionada por cabos com anel de compressão e tração, funcionando como sistema de “roda de bicicleta invertida”, e ainda com estrutura metálica e revestimento em membrana que irá cobrir todos os assentos do estádio.
O revestimento será executado com membrana de tecido revestido de PTFE (politetrafluoretileno) com TiO2 (dióxido de titânio), que é uma combinação de fibra de vidro (material base) revestido de PTFE com tratamento fotocatalítico sobre a superfície. Este material vem sendo utilizado nas maiores coberturas de estádios do mundo. É particularmente adequado às coberturas de grandes vãos devido à leveza e à flexibilidade.
Além de liberar a passagem de iluminação natural, o tecido tem maior reflexão dos raios solares, reduzindo o calor interno e, consequentemente, a necessidade do uso de ar condicionado e outro tipo de ventilação artificial.
A composição da cobertura ainda torna o ar significativamente mais puro pela decomposição de óxidos de nitrogênio (NOx) contidos na atmosfera, provenientes de gases emitidos por veículos e outras fontes. Assim, o volume de remoção de NOx pela cobertura do Estádio Nacional será equivalente a retirar 104 automóveis ou 75 caminhões das ruas, a cada hora que o sol estiver refletindo.