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Gaeco passa a investigar agentes públicos suspeitos de envolvimento em ‘cartel’ no Piauí

“Vamos dar continuidade às investigações para descobrir como foi a participação de prefeitos e vereadores suspeitos de envolvimento na prática de ‘cartel’ em municípios do Piauí”, disse o promotor de Justiça Sinobilino Pinheiro. Ele afirma que os presos na operação Escamoteamento prestaram depoimento na última semana.

Além do Piauí, estão sendo investigadas pessoas no Maranhão e Ceará. “Já fizemos a análise da documentação apreendida, HD’s de computadores e conseguimos elementos que definiram novos rumos para ajudar a dar continuidade às investigações e saber se há mais envolvidos, sejam agentes públicos ou não”, afirma Sinobilino Pinheiro.

No último dia 07 de abril, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação Escamoteamento desbaratando uma quadrilha especializada em fraudar licitações no Estado. A ação cumpriu mandados de prisão e condução coercitiva de donos de empresas atuantes no norte do estado do Piauí e empresas do Ceará que atuam nas cidades de Cocal, Buriti dos Lopes e outras cidades do Ceará.

Operação Escamoteamento
O nome ‘Escamoteamento’ faz referência à tentativa dos envolvidos de esconder a atuação da organização criminosa instalada na região. Para isso, valiam-se de empresas sem capacidade operacional, algumas inclusive sem sede física, para dar aparência de legalidade às contratações realizadas.

“Entre 2013 e 2015 a quadrilha atuava com ajuda da Prefeitura de Cocal para desviar recursos, sendo que moradores também chegaram a participar do esquema. Os municípios de São João da Fronteira e Bom Princípio também foram alvo das ações criminosas. Ao todo, foram conduzidas 35 pessoas suspeitas de serem os ‘laranjas’ envolvidos com as empresas de fachada e há suspeita de atuação nos Estados do Maranhão e Ceará”, afirma Sinobilino Pinheiro.

Segundo o promotor, as empresas ganhavam licitações para obras, locação de veículos e fornecimento de mão de obra, além de serviços de contabilidade. Além de empresários, funcionários públicos e beneficiários do programa Bolsa Família também estão envolvidos.

Ainda de acordo com Pinheiro, o “cartel” era comandando por 13 operadores que faziam as transferências bancárias e que movimentaram cerca de R$ 200 milhões. “Os presidentes de comissões de licitação e funcionários da prefeitura estão envolvidos. Foram feitas buscas tanto na Prefeitura de Cocal, quanto na Câmara de Vereadores” afirma.

(Fonte: Portal AZ)

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