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Exame que avalia aluno da Prefeitura de SP será substituído, diz secretário

(…) Talvez, porque as empresas que foram contratadas por licitação tenham sido diferentes e produziram resultados diferentes.

 

César Callegari diz que exame tinha resultados discrepantes.

Administração municipal vai usar a ‘Prova Brasil’, aplicada pelo MEC.

 

A Prova São Paulo, exame anual de avaliação de alunos do ensino fundamental da rede municipal da capital paulista, será extinta ainda este ano pela gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação.

 

A avaliação foi criada em 2007 durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) para melhorar o sistema de ensino.

Em substituição à Prova São Paulo, a administração municipal irá adotar a Prova Brasil, que é a avaliação nacional aplicada pelo Ministério da Educação.

“A Prova São Paulo não continua mais”, disse o secretário municipal de educação César Callegari, em entrevista ao G1. A Secretaria Municipal de Educação não forneceu os dados da última edição da avaliação, realizada em novembro do ano passado.

 

De acordo com o secretário, a Prova São Paulo não tem serventia e produz resultados incorretos. “Ela tem resultados erráticos. Se você pegar a série histórica da aplicação da Prova São Paulo, nós não conseguimos observar tendência nenhuma, nem para cima, nem para baixo, nem para nada. Os resultados são totalmente discrepantes entre uma edição e outra. Então, para que você possa estabelecer planejamentos gerais da rede de ensino, ela não tem servido”, afirmou.

A Prova Brasil, que passará a ser usada a capital paulista, é usada como um dos componentes do cálculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e foi criada em 2005, quando Haddad era ministro da pasta.

“Nós acreditamos muito nas metodologias que são empregadas e cada vez são mais consolidadas empregadas pelo Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais], por isso, a nossa decisão de nos filiarmos concretamente à Prova Brasil e a produção do Ideb”, disse Callegari. Atualmente, a rede municipal paulistana também participa da Prova Brasil.

Apesar da mudança, Callegari disse que o exame teve seu lado benéfico: o conhecimento adquirido pelos funcionários da rede e tecnologia usada durante a aplicação das provas.

O secretário acredita que um dos fatores do exame não ter produzido resultados é o fato de ter sido realizado por empresas diferentes. “Algo de errado aconteceu na aplicação da Prova São Paulo. Talvez, porque as empresas que foram contratadas por licitação tenham sido diferentes e produziram resultados diferentes”, afirmou.

 

(Fonte: G1)

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