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Empresa indiana vence licitação da segunda linha de transmissão


Ligação Lajeado/Garibaldi tem prazo de 60 meses para operar

A Aneel realizou na terça-feira, 25, o leilão do lote de linhas de transmissão que inclui a segunda ligação entre a região e o sistema nacional de energia. A licitação foi vencida pela companhia indiana Sterlite Power Grid Venture, que tem prazo de 60 meses para iniciar as operações comerciais da estrutura. O pregão da Aneel atraiu interessados em 31 dos 35 lotes ofertados. Ao todo, R$ 12,7 bilhões serão investidos em 19 estados. Os contratos têm 30 anos de duração e a definição do vencedor ocorreu pela modalidade de menor arrecadação prevista.

Estreante no mercado brasileiro, a Sterlite apresentou oferta 58,86% abaixo do teto estabelecido pela Aneel. A receita anual permitida era de R$ 83,9 milhões, enquanto a empresa ofereceu o serviço por R$ 34,5 milhões de receitas ao ano.

Os projetos do leilão de transmissão incluem uma linha de 47 quilômetros e 230 kV de tensão entre Garibaldi e Lajeado, além de outra ligação de 16,4 quilômetros dentro de Lajeado, com a mesma tensão.

A licitação engloba ainda duas subestações de energia, sendo uma em Lajeado e outra na Serra Gaúcha, e uma linha com 49 quilômetros de extensão entre Candiota e Bagé. É a segunda vez que o projeto é incluído em edital de leilão.

O conjunto de obras havia sido entrado no leilão da Aneel realizado em junho 2013. Os projetos deveriam ser concluídos em 2016, mas a empresa vencedora da licitação, a MGF Energy, sequer iniciou os trabalhos. Em março do ano passado, o Ministério de Minas e Energia cancelou a concessão outorgada à MGF Energy.

Dependência
Hoje o Vale do Taquari tem apenas uma ligação com o sistema nacional, entre Lajeado e Nova Santa Rita, com capacidade para 320 megawatts (MW). A única linha de transmissão é considerada a principal fragilidade do sistema elétrico da região.

Hoje, a demanda energética do Vale é de 280 MW, valor próximo ao limite de capacidade da rede, o pode causar cortes devido à sobrecarga ou subtensão. Sem um caminho alternativo para a chegada da energia, em caso de pane, a região ficará às escuras.

Para evitar problemas antes do início das operações da linha, a CEEE adotou medidas emergenciais de ampliação da segurança da rede. As ações foram definidas em março do ano passado em reunião entre ONS, CEEE-GT, Eletrosul, RGE, Certel, AES Sul e a Empresa de Pesquisa Energética.

Entre elas, estão a instalação de um transformador provisório de 230/69 kW na Subestação Lajeado 2 e outro na Subestação Venâncio Aires. Também foi feita uma adequação de capacidade na linha de transmissão entre as duas subestações de Lajeado. Quatro unidades reservas de transformadores foram colocadas à disposição da região pela CEEE-GT.

(Fonte: A hora)

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