Referência. Para Rodrigues, a Usina de Mauá, que fica entre os municípios de Tibagi e Telêmaco Borba, é uma “obra fantástica” em termos ambientais, tornando-se uma “referência”. O ex-presidente do IAP disse que a altura da barragem foi rebaixada em 7,5 metros, o que permite 24% de redução no tempo de permanência da água na represa e 22,7% de redução no alagamento do Rio Barra Grande, um dos afluentes do Rio Tibagi.
Em outra das cinco ações que tratam da Hidrelétrica de Mauá, a Justiça determinou que a CNEC Engenharia, responsável pela elaboração do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), pague multa de R$ 40 milhões por danos coletivos. A alegação é que a empresa teria omitido impactos ambientais, sociais, econômicos, políticos e culturais para a população ribeirinha.
A CNEC informou que a WorleyParsons comprou a empresa, mas a parte responsável pelos estudos na Usina de Mauá continua com a construtora Camargo Corrêa. A construtora informou, no fim da tarde, que vai recorrer da decisão.
O juiz também determinou que, após o trânsito em julgado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assuma o licenciamento ambiental, que era competência do IAP.
A obra da usina, iniciada em 2008, deve custar cerca de R$ 1,2 bilhão e terá capacidade de 361 megawatts. O Rio Tibagi tem uma bacia que corresponde a 13% do território paranaense./ COLABOROU KARINA NINNI
Por: EVANDRO FADEL / CURITIBA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)