Só então é que serão licitadas, de fato, as obras.
As obras para construção do CRI (Centro de Referência do Idoso) de Santo André terão início no ano que vem. O equipamento, que funcionará ao lado do AME da cidade, na Vila Luzita, custará aproximadamente ao Estado cerca de R$ 6 milhões para ser erguido. Não há previsão de quando serão iniciados os atendimentos. A promessa de que o município seria contemplado pelo serviço foi feita em outubro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Na tarde de ontem, foram abertos os envelopes com as propostas feitas pelas empresas interessadas na elaboração do projeto executivo do empreendimento. Após a homologação e assinatura de contrato com o vencedor, a empreiteira selecionada terá seis meses para entregar os materiais. Só então é que serão licitadas, de fato, as obras. A Secretaria de Estado da Saúde não informou em quanto tempo a construção deverá ser concluída.
Questionada sobre a demora entre o anúncio feito pelo governador e a divulgação das propostas para o projeto executivo, a Pasta informou que “o processo de construção da unidade não começou ‘somente agora’, e sim no fim do ano passado”. A secretaria acrescenta ainda que segue “obrigatoriamente a Lei de Licitações, conforme previsto na legislação, sob risco de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado”.
Ainda não foi definido o número de atendimentos que serão feitos diariamente no local nem quantos funcionários serão contratados. Segundo a Pasta, essas informações ainda estão “sendo discutidas”. Os CRIs são unidades destinadas a prestar assistência específica para a população da terceira idade, com especialidades médicas, atividades educacionais, culturais e de lazer.
Depois que o prédio for construído, a gestão ficará por conta da Prefeitura, por meio da Secretaria de Inclusão e Assistência Social. O Executivo municipal diz ter disponibilizado o terreno para que o Estado pudesse viabilizar a construção do equipamento. A Pasta afirma que o serviço, considerado semelhante a uma “creche de idosos”, ainda não é oferecido na cidade pelo poder público. Não foi informada a demanda estimada de possíveis atendidos.
Também prometida em outubro, a construção de unidade da Rede Lucy Montoro em Santo André ainda não tem data para sair do papel. A Secretaria de Estado da Saúde afirma que “ainda está estudando o melhor local para implantação”. Inicialmente, a informação divulgada foi de que o posto funcionaria ao lado do Hospital Estadual Mário Covas. A rede tem objetivo de reabilitar deficientes físicos.
(Fonte: Diario do Grande ABC)