Projeto
Após a assinatura do contrato, as empresas vencedoras terão 30 dias para a constituição de um consórcio entre elas, e três meses para submeterem o projeto de engenharia à aprovação da EMAP. Na sequência, poderão começar a construção dos armazéns e sistemas de recepção e expedição, que constituem a primeira fase do Tegram.
Cada uma das empresas terá direito a arrendamento de um dos lotes por 25 anos, renováveis por igual período. Em cada lote, cuja área total é de 40.327 metros quadrados, serão construídos silos com capacidade estática para armazenar 125 mil toneladas de soja. A previsão é que as obras se iniciem no primeiro semestre de 2012 e que o terminal entre em operação no final de 2013. Nessa etapa, o Tegram já atingirá a capacidade de movimentar 5 milhões de toneladas de grãos anualmente.
Paralelamente, com investimentos de R$ 167 milhões do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, está sendo construído o berço 100. Essa infraestrutura, com conclusão prevista para maio de 2012, permitirá o desenvolvimento da segunda fase do projeto, quando o Tegram atingirá a marca dos 10 milhões de toneladas de grãos por ano.
As empresas deverão se consorciar para operacionalização de todo o sistema. Elas serão responsáveis pela operacionalização do projeto, incluindo todo o sistema de recepção e expedição de cargas. Cada uma deverá contribuir, como parcela fixa e mensal pela área total a ser arrendada, com R$ 1,60 por metro quadrado utilizado. Além disso, as empresas se comprometem a pagar uma taxa de R$ 2,03 por tonelada movimentada em cada operação de carregamento.