Secretário Maurício Guimarães está na lista por acusação de fraude em licitação
Cinco executivos responsáveis pela organização da Copa do Mundo no Brasil, em cidades e estados sedes do evento, já enfrentaram processos judiciais, conforme levantamento divulgado nesta quinta-feira (21), pelo portal UOL.
Segundo a reportagem, o secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa) em Mato Grosso, Maurício Guimarães, antes de ser responsável pela realização do evento em Cuiabá, foi acusado, em 2008, de fraude em licitação pública e falsidade ideológica.
Na ocasião, Guimarães ocupava o cargo de coordenador financeiro da então Secretaria de Justiça e Segurança Pública e respondeu à acusação juntamente com outras cinco pessoas.
A denúncia apontava que eles “contrataram uma empresa sem o devido processo licitatório” e “por um valor elevado criminosamente”.
De acordo com a reportagem, Guimarães disse que o processo era injusto e que a licitação havia sido conduzida pela Secretaria de Administração (SAD), sem envolvimento direto com ele.
Este ano, o secretário da Copa enfrentou uma nova polêmica, quando da compra de 45 mil cadeiras para a Arena Pantanal, quando o Ministério Público Estadual (MPE) pediu revisão do contrato firmado e realização de nova licitação devido ao preço cobrado pela empresa Kango Brasil Ltda, então firmado em cerca de R$ 19 milhões.
A reportagem destacou que todos os acusados citados na matéria alegaram inocência, e que nenhum deles foi condenado pela Justiça, sendo que grande parte das investigações foi posteriormente arquivada.
Outro lado
Procurada pela reportagem, por meio de sua assessoria, a Secopa ainda não se posicionou sobre o assunto.
(Fonte: Midia News)