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Campo Limpo Paulista realiza licitação para ampliação em cemitério após falta de vagas


Empresa vencedora terá o prazo de 15 dias para construir 48 novas gavetas. Por enquanto, corpos estão sendo levados para Várzea Paulista, Cabreúva, Francisco Morato e Franco da Rocha.

A Prefeitura de Campo Limpo Paulista (SP) realizou na tarde desta quinta-feira (5) a abertura dos envelopes da licitação para contratar uma nova empresa e ampliar as vagas no Cemitério Municipal Bosque da Saudade, onde a capacidade total do espaço foi atingida.

Em nota, a prefeitura informou que a empresa ganhadora terá o prazo de 15 dias para construir 48 novas gavetas. Até a publicação desta matéria não havia informações sobre qual foi a empresa vencedora do processo.

“Há, ainda em processo de licitação, uma nova empresa que será responsável pela concessão do cemitério atual, bem como por fazer investimentos e reformas. O edital prevê a criação de mais 544 gavetas no cemitério Bosque da Saudade. Além disso, empresários do ramo também demonstraram interesse na construção de um novo cemitério no município. Estão, agora, em fase de conseguir as licenças ambientais”, diz o documento.

A prefeitura também afirma que está em processo de negociação com a cidade de Itatiba (SP) para que seja oferecido, aos interessados de Campo Limpo Paulista (SP), o serviço de cremação.

No site da Prefeitura de Campo Limpo há informação sobre a abertura de licitações para a ampliação de gavetas de Cemitério da Saudade em 2021 e em 2022. Só que não dados sobre o andamento e a conclusão das licitações. O custo do último processo de contratação seria de R$ 68 mil.

Falta de vagas para sepultamento
O Cemitério Municipal Bosque da Saudade está com falta de vagas para o sepultamento. O fato foi agravado devido à pandemia de Covid-19, informou a prefeitura da cidade. A situação também é resultado de falta de investimentos.

De acordo com o Executivo, foi feito um convênio com cidades vizinhas, como Várzea Paulista (SP) e Cabreúva (SP), para que os corpos pudessem ser sepultados.

No entanto, munícipes relatam sobre a dificuldade de encarar o problema em um momento extremamente delicado.

Um morador relatou que o problema com ele ocorreu quando a cunhada faleceu, em dezembro do ano passado. Ele conta que foi realizado todos os procedimentos com a funerária e no cemitério, foi informado que não havia vaga e que teria que ser feito o sepultamento em outra cidade.

Outra moradora da cidade também teve um problema parecido. Ela perdeu o marido na véspera do Natal de 2022. Segundo a moradora, ele tratava de cirrose e teve uma parada cardíaca. No dia 25, data do sepultamento, ela ficou sabendo que o corpo dele seria sepultado na cidade de Franco da Rocha. Além do luto, ela teve que tratar de outros transtornos, já que os custos na troca de cidade ficaram mais elevados. “Nós não tínhamos esse dinheiro. Aí tivemos que emprestar”, diz.

O corpo do companheiro dela ficará na cidade de Franco da Rocha por três anos e depois, caso haja vaga em Campo Limpo Paulista, poderá ser transferido de volta.

(Fonte: G1)

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