Além de Chadwick, participaram do encontro a ex-embaixadora norte-americana no Brasil e atual presidente da Boeing no País, Donna Hrinak, e Chris Raymond, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Estratégias da empresa. Os executivos reiteraram que tanto o governo quanto o Congresso norte-americano já deram aval formal para transferência de tecnologia, mas declinaram de comentar aspectos específicos.
De acordo com Shannon, que não forneceu detalhes, os presidentes Dilma e Obama vão conversar sobre “temas de defesa e segurança” quando se encontrarem em Washington em abril.
Tecnologia. A Boeing também divulgou ontem que assinou um memorando de entendimento para transferência e desenvolvimento de tecnologias aviônicas, que podem beneficiar uma empresa brasileira.
A empresa assinou o documento com a israelense Elbit Systems para desenvolvimento de parte dos F/A-18E/F Super Hornet, que compete na licitação da FAB, e F-15. A Elbit, por sua vez, prometeu investir em sua subsidiária no Brasil, a AEL Sistemas S.A., sediada em Porto Alegre (RS).
O memorando prevê que a AEL desenvolva a tela dos aviões, conhecida como Large Area Display. O visor tem 27,9 cm por 48,2 cm e contém todos os dados relativos ao voo, a missão e os sistemas.
A Boeing espera que o conhecimento obtido com o trabalho seja usado para desenvolvimento de um centro de tecnologia de aviônica avançada. “As atividades propostas para a AEL fazem parte da oferta de participação industrial da Boeing no programa FX-2”, informou a empresa em comunicado distribuído ontem.
Por: IURI DANTAS / BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)