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Ausência de grandes empresas não vai comprometer leilão do pré-sal, avalia Lobão

O ministro afirmou que as onze companhias que já se inscreveram para a licitação vão garantir o sucesso do leilão. 

O ministro afirmou que as onze companhias que já se inscreveram para a licitação vão garantir o sucesso do leilão. Ele ainda discorda das críticas sobre a ausência de empresas americanas e a presença de algumas estatais.

 

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou estar “plenamente convencido do sucesso do primeiro leilão” do pré-sal, que está assegurado pelo interesse das empresas inscritas, entre as quais algumas das maiores petroleiras do mundo.

 

Para ele, a ausência de grande companhias de exploração de petróleo não vai comprometer a licitação referente ao Campo de Libra, na Bacia de Santos, agendado para dia 21 de outubro, conforme criticaram alguns analistas.

 

Sobre a ausência de empresas americanas, o ministro não relaciona o fato às denúncias de espionagem envolvendo o governo dos Estados Unidos e a Petrobras. Segundo ele, “as empresas que deixaram de participar tiveram as suas razões e eu não quero entrar na intimidade delas”.

 

Além disso, a crítica ao fato de algumas das empresas serem estatais tabém não se justifica, na avaliação de Lobão. “Qual o mal nisso? A Petrobras é considerada estatal e é uma grande petroleira nacional, com grande experiência em exploração em águas profundas”, salientou.

 

Empresas interesadas

 

Na última quinta-feira (19), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou lista com 11 empresas que pagaram taxa de participação.

 

Três têm capital chinês: Cnooc International Limited (China), China National Petroleum Corporation (CNPC) e Repsol/Sinopec (Hispano-Chinesa). As demais são a Ecopetrol (Colômbia), Mitsui & CO (Japão), ONGC Videsh (Índia), Petrogal (Portugal), Petrobras, Petronas (Malásia), Shell (Anglo-Holandesa) e Total (Francesa).

 

As empresas ainda terão que passar por um processo de habilitação para participar da licitação.

 

A empresa vencedora será a que reverter o maior percentual do petróleo excedente à União. A Petrobras terá participação de no mínimo 30% no consórcio vencedor. A empresa que vencer o leilão terá que pagar um bônus de assinatura à União de R$ 15 bilhões.

 

A área a ser licitada tem cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados. O volume de petróleo recuperável deverá oscilar entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris.

 

(Fonte: Portugal Digital)

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