O objetivo, é a contenção e corte de gastos considerados desnecessários para o funcionamento da máquina pública.
Em sintonia com as diretrizes de trabalho estabelecidas pelo governador Silval Barbosa para o ano de 2012 o planejamento de trabalho da Auditoria Geral do Estado (AGE) terá como um de seus focos a avaliação e o monitoramento dos gastos da administração estadual. O objetivo, conforme destaca o secretário-auditor geral do Estado, José Alves Pereira Filho, é a contenção e corte de gastos considerados desnecessários para o funcionamento da máquina pública.
Segundo Alves, o cenário de crise internacional sinaliza para a necessidade de uma gestão mais conservadora, focada na manutenção e no corte dos gastos públicos. “Alinhados com as determinações do governador para este ano, nosso planejamento de trabalho inclui uma minuciosa avaliação dos gastos dos órgãos e entidades da administração pública com vistas à manutenção do equilíbrio orçamentário e financeiro”, destaca.
O estudo realizado pelas equipes de auditoria irá apresentar aos secretários e dirigentes, bem como ao próprio governador Silval Barbosa, quais setores da administração podem passar por uma política de corte de gastos. “Além disso, estaremos também monitorando as medidas implementadas por cada órgão e entidade como forma de avaliar a qualidade das ações adotadas pela administração estadual”, afirma.
De antemão é possível prever que despesas com passagens áreas, diárias, coffee-breaks, eventos e reformas em geral, por exemplo, serão as primeiras a passar por um rigoroso controle de gastos. Como o objetivo é a manutenção do equilíbrio e a garantia dos investimentos em áreas sensíveis da administração, estes gastos devem ser minimizados, a fim de potencializar a aplicação em setores como saúde, educação e segurança.
O planejamento de trabalho da Auditoria Geral do Estado também inclui um acompanhamento mais detalhando das obras relativas à Copa do Mundo de Futebol de 2014, da folha de pagamento, dos setores de licitações e contratos e do sistema financeiro da administração estadual. A proposta é monitorar estas áreas com vistas a assegurar a qualidade da aplicação dos recursos públicos pelo Governo do Estado.