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Área para licitação de Porto Seco de Três Lagoas deve ser definida neste semestre

Governo do Estado e Prefeitura do município estudam área para doação

Área para construção de uma Estação Aduaneira Interior (EADI), conhecida como Porto Seco, deve ser definida ainda neste semestre pelo Governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura de Três Lagoas.

Secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, estudo de viabilidade feito pela Receita Federal está pronto e já há empresas interessadas em participar do processo licitatório.

“Temos demanda de importação e exportação e as condições econômicas já estão estabelecidas. Vamos definir agora, em conjunto com a prefeitura de Três Lagoas, uma área para que sejam feitos os trâmites necessários e atender às recomendações feitas pela Receita Federal”, informou o secretário.

De acordo com representantes da Receita Federal, estratégia mais adequada para agilizar abertura de um edital de licitação é a definição da área para ser doada à União.

Receita orientou ainda que a área seja escolhida levando-se em conta as estimativas de crescimento econômico econômico da região e ofereça possibilidades de expansão futura, caso seja necessário.

“Como envolve uma concessão que pode chegar a 35 anos, teremos de ser bem criteriosos. A dimensão mais adequada seria uma área de 100 mil metros quadrados , levando-se em consideração o novo macroanel e que atenda os modais rodoviários e ferroviário”, disse Verruck.

PORTO SECO

De acordo com a Receita Federal, Porto seco ou Estação Aduaneira Interior (EADI) é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por ferrovia, rodovia e, em alguns casos, também aeroporto, que tem como vantagem proporcionar mais rapidez no processo de desembaraçamento aduaneiro das operações de exportação e importação.

Os portos secos possuem instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga, além dos serviços de desalfandegamento.

Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.

Em Mato Grosso do Sul, o porto seco já em operação localiza-se em Corumbá e é operado pela Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul (Agesa).

(Fonte: Coreio do Estado)

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