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‘Após o carnaval, vamos pensar em licitar o evento’

Encerrado o carnaval 2013, ele vai decidir se, pela quarta vez, tentará licitar a organização do evento, desde 1995 a cargo da instituição que reúne as agremiações carnavalescas. 

Hoje toda a renda dos ingressos dos desfiles do Grupo Especial fica com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa)

Depois de, segundo diz, acabar com uma “confusão dos diabos” na relação entre a Prefeitura do Rio e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) na organização do desfile do Grupo Especial – deixando para a entidade todo o faturamento com ingressos -, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) quer retomar um projeto antigo. Encerrado o carnaval 2013, ele vai decidir se, pela quarta vez, tentará licitar a organização do evento, desde 1995 a cargo da instituição que reúne as agremiações carnavalescas. Para ele, foi “burrice” a recusa da Liga em participar do processo licitatório, já que é ela que detém o “conteúdo” da festa – as escolas de samba. Paes vê “certa hipocrisia” na relação com a Liesa, entidade cuja história é ligada à cúpula do jogo do bicho (a entidade não quis comentar). Também defende a licitação como forma de estabelecer relação contratual com a Liesa, em sua opinião candidata quase imbatível a vencer a eventual disputa.

A prefeitura mudou a relação do poder público com a Liesa, passando de um contrato para um termo de cessão de uso e cedendo à Liesa o que faltava para chegar a 100% da receita de ingressos. Por quê? Antes, a prefeitura antecipava dinheiro para a Liesa. E depois recebia de volta. Quis acabar com a relação pecuniária Prefeitura-Liesa. Porque tinha um negócio de repassa dinheiro da Prefeitura para a Liesa, depois voltava, era uma confusão dos diabos… Falei: ‘Olha, supostamente, quanto mais recursos forem para as escolas, melhor. A Prefeitura não quer ter lucro com a festa.’ Vai ter lucro indireto, obviamente. Nosso objetivo não é ficar ganhando dinheiro em cima de ingresso de escola de samba. Ali, eu rompi com qualquer relação pecuniária com a Liesa. O negócio que a gente faz é a cessão não-onerosa da Sapucaí para eles.

Quanto é arrecadado com a venda de ingressos na Marquês de Sapucaí? Não sei. Assim como o sujeito que aluga lá para o Rock in Rio ou para o Hollywood Rock, também não sei quanto a Liesa fatura, entendeu? A gente acompanha preço, define essas coisas, mas a renda é toda da Liesa hoje.

A Prefeitura não tem nenhum controle contábil sobre essas rendas? Nenhum.

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