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Antes de CPI da Folia, audiência pública debate gastos da Fundac

O assunto passou a ser debatido após uma auditoria realizada na Fundac ter apontado a existência de contratos com sobrepreço, pagamentos sem licitação, etc

Nesta segunda-feira (2) o vereador Chiquinho Telles (PSD) presidente da Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal promove audiência pública onde serão debatidos e levantados os gastos efetuados com atrações artísticas e culturais da Fundação Municipal de Cultura – Fundac – durante o período de janeiro de 2013 a março de 2014. A audiência pública será realizada antes da confirmação da instauração de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possíveis desvios de verbas no pagamento de artistas nacionais e a contratação de uma única empresa que movimentou grandes montantes de dinheiro público.

 

“Para se ter uma ideia, a atração Terra Samba recebeu segundo documentação o valor de R$ 231 mil, mas ao solicitarmos um orçamento para o mesmo show o valor pedido foi de R$ 25 mil. Tem alguém errado nessa história e foi gasto dinheiro público, enquanto muitos artistas ficam sem receber”, enumera o vereador. Segundo ele, são cerca de 100 artistas que estão sem receber valores que variam entre R$ 300 e R$ 1500.

 

Para Telles, a injustiça está nisso. “São pessoas que tem na arte um meio de vida, na música, no teatro, no circo, tem palhaço sendo literalmente feito de palhaço. São artistas de nossa terra que merecem mais respeito. Tem também dados de arrecadação que não aparecem, como é o caso dos aluguéis das barracas na festa de Santo Antonio”, pontua sobre os espaços alugados na festa do ano passado.

 

O assunto passou a ser debatido após uma auditoria realizada na Fundac ter apontado a existência de contratos com sobrepreço, pagamentos sem licitação, despesas sem empenho prévio e escolha de fornecedores de forma direcionada. “A Juliana Zorzo encontrou aquilo uma bagunça e muitos documentos simplesmente sumiram, isso não é admissível em um órgão público”.

 

Entre outros termos levantados, o mais grave é a contratação da microempresa Eco Vida Prestadoras de Serviços. “Essa empresa recebeu R$ 865 mil só para contratação do grupo Terra Samba e dos shows na Avenida Fernando Corrêa, por que uma única empresa dessas ficou responsável e o contrato sumiu da Fundac? Cadê esses documentos?”, questiona.

 

De acordo com o levantamento, neste ano os gastos com o carnaval da Capital tiveram aumento de quase 74% se comparado a 2012 com gastos aproximados de R$ 1 milhão somente com bandas e artistas carnavalescos.

 

Serviço

A audiência está prevista para as 8h30min no Plenário Edroin Reverdito na Câmara Municipal de Campo Grande. Artistas e interessados no assunto, bem como toda população estão convidadas a participarem e fazer uso da palavra.

 

(Fonte: Correio do Estado)

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