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TCE mantém decisão e empresa segue de fora de licitações


Empresa e ex-presidente terão que devolver cerca de R$ 110 mil aos cofres públicos

O conselheiro interino do Tribunal de Contas, Moises Maciel, negou na semana passada o pedido de efeito suspensivo do acórdão em que a empresa Ábaco Tecnologia de Informação e o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran), Teodoro Moreira Lopes, foram condenados a ressarcirem os cofres públicos em R$ 109.428,57 mil.

A condenação é relativa as irregularidades encontradas na execução de um contrato no orgão.

O pedido de suspensão foi realizado pela empresa que alega ter novos elementos de provas capazes de desconstruir as anteriores, que geraram a condenação.

A Controladoria Geral do Estado atestou falhas na entrega de software objeto da prestação do serviço contratado e irregularidade do pagamento no contrato.

A Ábaco alega que a suspensão do acórdão é necessária para que a empresa participe de novas licitações. Além disso, deseja receber pagamentos por conta de serviços que lhes foram prestados.

Na decisão, o conselheiro destaca que é necessária prova clara e pontua que, caso aceite a solicitação, o Estado pode sofrer danos de difícil reparação.

“Destaco que para a sua concessão, é exigível prova inequívoca e verossimilhançados argumentos apresentados como fundamento para propositura do pedido de rescisão, além da demonstração do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, acaso o acórdão rescindendo continuar a produzindo seus efeitos”, destaca a decisão.

O representante do TCE ressalta que as novas provas apresentadas pela empresa serão analisadas e uma eventual suspensão do acórdão será apreciada no julgamento do mérito. No entanto, ele reforça que não concederá a medida cautelar.

“Recebo o presente pedido de rescisão, em razão do atendimento das prescrições dos artigos 251 e 252, porém, indefiro o pedido de efeito suspensivo, por não estarem presentes elementos imprescindíveis a formação de uma convicção segura na via estreita de cognição superficial própria dessa fase processual, a qual só poderá ser alcançada com a regular instrução do processo em questão”, comenta.

A Àbaco possui contratos milionários com vários orgãos públicos do EStado. A empresa tem como um dos sócio o ex-presidente da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso), Jandir Milan.

(Fonte: Midia News)

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