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Reintegração do transporte de Curitiba depende de licitação metropolitana

Retomada do sistema que foi desintegrado em 2015 é promessa de campanha dos candidatos Ney Leprevost e Rafael Greca

Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD), candidatos à prefeitura de Curitiba, prometem retomar a integração da Rede Integrada de Transportes assim que forem eleitos.

Se houver vontade política, isso é possível em um curto espaço de tempo. Mas precisará combinar com os empresários do setor e com os demais prefeitos da região metropolitana, que precisam ser envolvidos na discussão da licitação das linhas metropolitanas e da criação de um sistema integrado, conforme preconiza o Estatuto das Metrópoles.

No começo do ano passado, a gestão da RIT foi desintegrada após a prefeitura de Curitiba e o governo Beto Richa não se entenderem sobre o valor do subsídio estadual para equilibrar as contas do sistema metropolitano, que tem linhas mais longas e deficitárias. Sem acordo, 106 das 356 linhas da rede passaram a ser gerenciadas pela Comec.

O órgão estadual para a região metropolitana então decidiu repassar o sistema de bilhetagem às empresas. E elas contrataram uma empresa diferente da que opera em Curitiba.

O resultado disso foi a substituição de todos os validadores, bem como dos sistemas de comunicação e localização dos veículos. O período de transição entre os cartões durou seis meses, mas toda a integração das linhas metropolitanas a esse novo sistema demorou um ano.

Lessandro Zem, presidente da associação das empresas metropolitanas de transporte coletivo, afirma que vê grandes dificuldades para a retomada de uma gestão unificada.

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“O usuário vai enfrentar uma nova situação e teremos alguns ‘nós’ a serem desatados. Hoje, são mais de 250 mil pessoas utilizando o novo sistema Metrocard. Muitas delas, inclusive, aderiram a benefícios oferecidos pelo nosso sistema, como o cartão pós-pago da Mastercard.”

Curitiba, por sua vez, tem um contrato de manutenção com a Dataprom e planeja lançar um edital de licitação do seu sistema de bilhetagem até novembro próximo.

Nada impede, porém, que os dois sistemas utilizem o mesmo cartão e sejam integrados. Em São Paulo, por exemplo, a SPTrans contrata equipamentos de bilhetagem de mais de uma empresa e os usuários usam apenas um cartão, o Bilhete Único.

(Fonte: Gazeta do Povo)

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