Processo estava na fase de análise de proposta, mas foi suspenso por ‘interesse público’. Não há uma data de quando a licitação será retomada.
O setor de licitações da Prefeitura de Palmas decidiu suspender o pregão eletrônico que buscava a locação de equipamentos para retomada do estacionamento rotativo. A proposta previa a cobrança por 10.999 vagas de estacionamento nas quadras da região central.
A suspensão foi publicada no Diário Oficial do município no início de maio. Não há uma data de quando a licitação será retomada e o motivo informado foi ‘em virtude de interesse público’.
A TV Anhanguera questionou o município sobre o assunto várias vezes, mas não houve resposta. O g1 também não recebeu nenhum posicionamento até a publicação desta reportagem.
O pregão eletrônico foi anunciado em março deste ano. A proposta do município era manter o serviço sob sua responsabilidade e contratar uma empresa que fornecesse serviços de locação de equipamentos eletrônicos, software e hardware de controle de estacionamento inteligente tarifado.
Com isso, o município evitaria uma terceirização do serviço como foi feito em 2015, quando fez a concessão dos estacionamentos para uma empresa. Só que o formato acabou virando uma verdadeira novela, até a contratada desistir do serviço em 2020.
A proposta de retomar o estacionamento rotativo de Palmas até tem sido vista com bons olhos por quem enfrenta a luta diária para estacionar no centro da cidade. Os usuários só esperam que o serviço seja mais organizado e com um preço justo.
Em abril, a prefeitura afirmou ao g1 que o processo estava em andamento e duas empresas tinham participado da seleção. Uma das interessadas acabou sendo desclassificada por não cumprir todos os requisitos do edital.
Naquela época, o município afirmou que o processo estava em análise na Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu) para emissão de parecer sobre a qualificação técnica e verificação da proposta de preço apresentada pela empresa subsequente.
O município pretendia pagar R$ 15.674.553,60 por um período de 12 meses, podendo o contrato ser prorrogado por períodos iguais e sucessivos, e reajustado a cada nova prorrogação.
Além da locação de equipamentos, a proposta também previa a instalação, manutenção e implantação de sinalização horizontal e vertical.
Entre as exigências previstas estavam à disponibilização de aplicativo para telefones, um portal na internet, disponibilização de cartões recarregáveis, parquímetros e veículos para fiscalização que tenham tecnologia para fazer leitura das placas dos veículos estacionados.
(Fonte: G1)