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Porto Alegre realiza audiência pública sobre licitação dos ônibus

Paralisação do transporte, chuva e jogo do Grêmio esvaziaram sessão

 

Com forte aparato de segurança externa, de identificação de pessoas e de isolamento de área, a prefeitura começou às 19h30min desta quarta-feira a primeira audiência pública para a primeira licitação (internacional) do transporte coletivo de Porto Alegre nos últimos 70 anos. A coincidência entre falta de ônibus, chuva e jogo do Grêmio colaborou para esvaziar a audiência – cerca de 100 pessoas participam. O secretário municipal dos Transportes, e presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, preside o encontro.

 

São apresentadas no encontro as mudanças feitas em relação aos editais das duas tentativas anteriores, frustradas, de licitação: em março de 2014 e novembro do mesmo ano. As principais alterações, segundo Cappellari, são a maior transparência principalmente sobre custo e lucro, das empresas de ônibus, e o aumento do número de bacias (consórcios de empresas) das atuais três para seis.

 

As criticas à qualidade do transporte público da Capital marcaram os discursos da população na audiência. A presença do ar-condicionado foi cobrada em várias falas. Alexandre Dias, da direção do Simpa, achou errado a prefeitura ter mantido a audiência em um dia de paralisação do transporte público. “Não democratizado o debate”, disse. Ele ainda pediu para que a licitação garanta o transporte púbico gratuito para portadores de deficiência em todos os horários e não apenas em determinados períodos. A conselheira do Orçamento Participativo, região Leste, Maria Elizabeth de Britos Alves, apelou para que os ônibus sejam limpos e que os horários sejam mais curtos entre chegadas e partidas e que sejam cumpridos, em especial nos fins de semana.

 

Um dos objetivos da audiência é recolher subsídios da população para a elaboração do edital, que será publicado dia 6 de maio próximo. O prazo para a apresentação das propostas se encerra em 6 de julho. A comissão licitante define os vencedores em 60 dias. As empresas vencedoras terão 180 dias para começarem suas operações. Uma exigência imediata é dotar 25% da frota, hoje de 1.703 ônibus, com ar-condicionado. Atualmente o percentual é de 23%, mas 70% dos coletivos da Carris tem ar-condicionado, o que não ocorre com a frota privada.

 

Em até 8 anos, 100% dos ônibus terão ar-condicionado, exige o edital. Uma liminar dada a uma ação da Procuradoria Geral do Município impede a vigência da sanção, da Câmara de Vereadores, que obriga ar- condicionado em 100% da frota de coletivos. “Sem essa decisão a licitação fica inviabilizada”, disse Cappellari.

 

(Fonte: COrreio do Povo)

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