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Pezão promete nova licitação e especialistas fazem críticas às barcas


Engenheiro de Transportes diz que governo errou ao comprar barcas maiores e que consomem mais combustível

A CCR pediu para sair e o governo aceitou. Depois que a concessionária responsável pelas barcas solicitou formalmente encerramento do contrato, alegando prejuízo financeiro, o governador Luiz Fernando Pezão anunciou ontem que pretende fazer nova licitação para escolher a empresa que vai assumir as seis linhas do estado.

O governo vai contratar um estudo para evitar a repetição de erros no novo edital. “Vamos licitar de novo. Mas vamos estudar para ver os erros que foram cometidos na licitação de 1998. Vamos aprimorar e fazer um novo edital. Não é trivial ter o terceiro grupo abandonando a concessão”, afirmou o governador ontem durante evento no Complexo do Alemão.

Pezão não informou prazo para a realização da concorrência. Disse apenas que “o processo será feito com muita calma”, e que a concessionária vai continuar a operar o serviço até o próximo operador assumir. Segundo o governador, várias empresas já manifestaram interesse em participar do leilão.

Conforme O DIA havia antecipado em março, a decisão da CCR Barcas se baseou em estudo da FGV que reconheceu um prejuízo de R$ 155 milhões para a empresa. O motivo seria a diferença entre a demanda real de passageiros e a prevista em contrato. A CCR assumiu a concessão em 2012, quando comprou 80% dos papéis da Barcas S/A.

Para o engenheiro de Transportes Fernando Mac Dowell, o serviço de barcas só será bem-sucedido quando for construída a linha de metrô Estácio-Carioca-Praça 15, que deve injetar 300 mil passageiros no sistema sobre trilhos.

“Foi um erro do governo comprar sete barcas de 74 metros, que consomem 50% mais combustível, sem haver demanda. Era possível investir em embarcações menores com a mesma capacidade de passageiros. Essa linha de metrô vai impulsionar a demanda, garantindo equilíbrio à operação”, avalia Mac Dowell. Ele também acha que pesou o fato de a CCR ter perdido a concessão da Ponte. Eva Vider, da UFRJ, discorda. “O que vai impulsionar o serviço é a melhoria dele pela concessionária.

(Fonte: O dia)

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