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Obra de prédio que integraria ações de segurança está parada

Um segundo edital, para a conclusão da obra, foi aberto em setembro último, mas a licitação foi suspensa no mês seguinte

Centro deveria ter sido entregue há um ano e três meses; não há previsão

 

As obras da sede definitiva do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), previstas para serem concluídas em janeiro de 2014, antes da Copa do Mundo, estão paradas desde setembro de 2013 e não há previsão para retomá-las. A ideia era reunir, no mesmo espaço, polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, bombeiros, Defesa Civil e órgãos municipais para garantir a tomada de decisões para o Estado de forma integrada. O centro funcionaria no bairro Gameleira, na região Oeste da capital.

 

Na rua Dom Oscar Romero, onde o edifício começou a ser erguido, há uma estrutura metálica e nenhuma movimentação de operários. “As obras começaram com rapidez, mas, de repente, o negócio parou e agora está lá enferrujando”, disse um morador.

 

O motivo da interrupção seria, conforme a assessoria da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), uma disputa judicial entre o governo, em sua gestão anterior, e a empreiteira Andrade Valladares, que venceu a primeira licitação, de julho de 2012, e solicitou aumento do valor do contrato, para reequilíbrio financeiro. Na época, foram investidos R$ 19 milhões.

 

Um segundo edital, para a conclusão da obra, foi aberto em setembro último, mas a licitação foi suspensa no mês seguinte, por impugnação da Andrade Valladares, segundo a Seds. O total do contrato, em valores da época, era de R$ 50 milhões. A empreiteira não quis se pronunciar. A Seds informou que “a atual gestão está se empenhando para que a Justiça valide o segundo edital”.

 

Importância. O funcionamento de um programa de integração da segurança faz falta em Minas, segundo o sociólogo do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG, Bráulio Silva. “Comprar equipamentos e abrir edital é fácil, difícil mesmo é mudar a cultura e o modo de trabalhar dos órgãos. É um processo longo, mas que deve ser pensado”.

 

A integração da segurança já funcionou em 2005, quando foi implementada a Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp). Hoje, o programa funciona por meio de reuniões periódicas. A Seds afirmou que a nova administração está avaliando o Igesp, assim como outros programas.

 

Hoje

 

O CICC funciona de maneira esporádica em grandes eventos, em espaço provisório na Cidade Administrativa. De forma contínua, ele funcionou na Copa e no Carnaval. O investimento no local foi de R$ 2 milhões – lá são acompanhadas as 1.300 câmeras instaladas na capital e região.

 

(Fonte: O tempo)

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