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Ministério Público manda investigar secretário de Governo em Barretos

A orientação faz parte de um inquérito que apura possíveis atos de improbidade cometidos por servidores em licitações para a contratação de empresas envolvidas num esquema de fraudes

O Ministério Público de Barretos (423 km de São Paulo) mandou a prefeitura investigar se o secretário do Governo e Gestão Estratégica, Thiago Chiesa Ribeiro, cometeu eventuais irregularidades relacionadas a obras públicas do município.

 

A orientação faz parte de um inquérito que apura possíveis atos de improbidade cometidos por servidores em licitações para a contratação de empresas envolvidas num esquema de fraudes e superfaturamento de contratos públicos, que ficou conhecido como “máfia do asfalto”.

 

O caso veio à tona em abril com a deflagração da Operação Fratelli, que desmantelou uma quadrilha que agia para burlar licitações e enriquecer de forma ilícita.

 

Após uma apuração que começou em 2008 e contou com Promotoria, Ministério Público Federal e Polícia Federal, 30 pessoas respondem criminalmente na Justiça de Fernandópolis (553 km de São Paulo).

 

Elas são acusadas de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e fraudes em licitações.

 

A prefeitura informou que cancelou uma obra com suspeitas de irregularidades e que as informações solicitadas estão sendo repassadas com “total transparência”. O secretário não comentou.

 

O promotor Rafael Queiroz Piola disse que determinou a apuração da prefeitura porque há indícios de que o secretário tenha cometido irregularidades, mas não apontou quais seriam porque o processo corre em sigilo.

 

“Investigamos ainda se funcionários públicos receberam propinas”, disse Piola, acrescentando que o caso pode ter envolvido funcionários da administração passada e da atual gestão.

 

PARALISAÇÃO

 

Depois que a operação foi deflagrada, a prefeitura determinou o cancelamento dos serviços para a construção de uma estação de tratamento de água, cuja licitação foi vencida pela Scamatti & Seller, empresa que, segundo o Ministério Público, estava no epicentro do esquema.

 

A prefeitura ainda analisa o cancelamento de uma obra antienchentes, no valor de R$ 11,6 milhões, que prevê a canalização de um córrego que passa pelo centro da cidade. O contrato também foi vencido pela Scamatti & Seller.

 

(Fonte: Folha Sp)

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