Decisão da prefeitura em contratar guardas com armas de fogo causou polêmica na cidade.
Ministério Público entrou com um pedido para anular o processo de licitação que prevê a contratação de guarda armada em Pouso Alegre (MG). A decisão da prefeitura de contratar este tipo de serviço tinha causado protestos dos guardas municipais no início da semana.
Segundo a decisão do MP, a função da Guarda Municipal é realizar a segurança dos prédios públicos e o serviço de vigilância armada é contra o que prevê a legislação. O promotor Agnaldo Cotrim, da 5ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre, já havia feito uma recomendação para que o processo fosse cancelado. Como não foi atendido, entrou com o pedido de anulação.
O edital aberto em junho prevê a contratação de uma vigilância privada, com 20 guardas armados com armas de fogo. A atuação será nos setores de saúde, educação e cultura.
Na segunda-feira (23), foi anunciada a empresa vencedora da licitação, que receberá R$ 94,5 mil por mês pelo serviço. A principal reclamação dos atuais guardas municipais é em relação a falta de investimento da prefeitura. A prefeitura alegou que apesar da contratação dos novos guardas, ainda haveria investimentos na guarda municipal.
A prefeitura ainda informou que não foi comunicada sobre este pedido de anulação por parte do Ministério Público. O pedido ainda será analisado por um juiz de Pouso Alegre.
(FOnte: G1)