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Licitação da TV Câmara é adiada depois de impasse

Digital fracassou ontem depois que licitação de R$ 2,5 milhões foi adiada para o dia 16 de dezembro. A comissão de licitações demorou cerca de seis horas para definir a suspensão do pregão. 

 

Promessa do presidente da Câmara, Paulo Pauléra (PP), a compra de equipamentos para implantar a TV Câmara em canal aberto e digital fracassou ontem depois que licitação de R$ 2,5 milhões foi adiada para o dia 16 de dezembro. A comissão de licitações demorou cerca de seis horas para definir a suspensão do pregão.

 

Apesar de 20 empresas terem sido comunicadas sobre licitação, apenas três apareceram para disputar o pregão presencial. A licitação foi dividida em dois lotes, o primeiro para compra de equipamentos, como torre de transmissão, e o segundo lote foi destinado para aparelhos de transmissão.

 

As empresas Opic, de Ribeirão Preto, e Sistel, de Bauru, entraram na disputa pelo primeiro lote, que teve custo estimado em R$ 1,45 milhão. Representante da Sistel, Fábio Lopes, apontou série de falhas na documentação apresentada pela concorrente.

 

Já a Opic, representada pela sócia-proprietária Rafaela Oliveira de Moraes, sustentou que a empresa de Bauru também não seguia à risca o que estava previsto no edital. No segundo lote, apenas a empresa Hitachi Kokosai Linear Equipamentos, que tem matriz em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, apareceu na disputa. Esse lote teve estimativa de gastos de R$ 1.081.008,20.

 

A proposta da empresa, representada por Eduardo Augusto de Souza, de R$ 1 milhão, sequer chegou a ser aberta. Assessor contratado pela Câmara, com dispensa de licitação por R$ 11,8 mil, analisou questionamentos sobre o primeiro lote e o pregão foi suspenso, por volta das 11 horas, para retomada às 13 horas.

 

Luís Gustavo Lopes sustentou que tant a proposta da Sistel quanto a da Opic não seguiam o edital. O pregoeiro Elias Salviano Alves, então, resolveu dar um ultimato às empresas ou a concorrência seria revogada. Até a eleição da nova Mesa Diretora foi citada para a decisão. “Não sabemos se o próximo presidente irá manter. Temos o recurso agora.

 

Não podemos adiar mais, então vamos dar esse prazo, mas vocês têm de abrir mão de recurso”, disse Elias. Fábio Lopes, da Sistel, considerou a desclassificação “injusta”, mas abriu mão de recurso, assim como a Opic. Pauléra minimizou o atraso. “São questões técnicas e nem me meto nisso. Mas os equipamentos serão comprados”, disse.

 

Em clima de aparente tranquilidade entre vereadores da base aliada ao prefeito Valdomiro Lopes (PSB), Fábio Marcondes (PR) deve ser eleito presidente da Câmara hoje, depois da votação da enxuta pauta de projetos da sessão de hoje. Vereadores governistas que arriscavam disputa com Marcondes, como Maurin Ribeiro (PC do B), já declararam voto ao colega governista, que afirma ter 13 votos.

 

“Tenho 13 votos garantidos, mas vamos aguardar a votação para, aí sim , eu falar como presidente”, disse Marcondes, que ontem passou o dia todo em conversas com vereadores. Pela manhã, teve encontro em seu gabinete com o atual presidente, Paulo Pauléra (PP), além dos vereadores Dourival Lemes (PSD), Eduardo Piacenti (PPS) e Celso Peixão (PSB). Também conversou com Márcio Larranhaga (PSC), indicado para ser o novo vice-presidente do Legislativo.

 

A posse está marcada para dia 1º de janeiro. O mandato é de dois anos. Marcondes tem pregado união entre os aliados e, confirmada sua eleição, já afirmou que irá apresentar “pacote” de medidas sobre projetos que pretende implantar. “Quero me reunir com vereadores e discutir as prioridades da Câmara”, disse ontem. Entre as medidas que vai adotar, se eleito, é seguir com projeto de implantação de sinal digital da TV Câmara.

 

Ampla reforma também seria prioridade. A reforma, avaliada em mais de R$ 1 milhão, estava prevista para este ano, mas foi adiada. Outro ponto que o cotado para ser presidente tem discutido com governistas é autonomia para nomear todos diretores da Câmara, cargos em comissão. O presidente pode nomear 17 cargos em comissão.

 

” A eleição está certa com a base unida”, afirmou Pauléra ontem. Marcondes afirma que só falou sobre a eleição uma vez com Valdomiro. “Ele afirmou que o vereador que se viabilizar seria candidato.”

 

 

Celi candidata

 

A oposição vai lançar como candidata a vereadora Celi Regina (PT). Ela divulgou ontem carta aberta em que defende maior independência do Legislativo e até apuração em casos de suspeita de recursos. Ainda colocou como bandeira adequação de gastos. “Defendo racionalização dos gastos da Câmara, por exemplo com transportes”, disse.

 

A candidatura de Celi foi definida depois de reunião ontem entre os vereadores de oposição Marco Rillo (PT), Renato Pupo (PSD) e Jean Charles (PMDB). “Esse grupo está unido, mas acho difícil alguém do outro lado votar em nós. Vamos marcar posição de que não concordamos com esse governo e queremos uma Câmara independentemente”, disse a vereadora.

 

(Fonte: Diario web)

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