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Justiça nega recurso e Campinas empossará 3º prefeito em 2 meses

A Justiça de São Paulo negou o recurso apresentado pelo até então prefeito de Campinas, que pedia a anulação de seu afastamento temporário, fixado em 90 dias, aprovado pela Câmara dos Vereadores.

A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira o recurso apresentado pelo até então prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), que pedia a anulação de seu afastamento temporário, fixado em 90 dias, aprovado pela Câmara dos Vereadores. Vilagra deverá aguardar a conclusão das investigações da Comissão Processante (CP) – que investiga suposta atuação do político em crimes como formação de quadrilha e desvio de dinheiro público – sem exercer suas funções como prefeito.

Com a saída de Vilagra, o cargo será ocupado pelo presidente da Câmara, Pedro Serafim Júnior (PDT), que deve ser empossado amanhã às 10h. Na casa, por sua vez, assumirá o primeiro vice-presidente, o vereador Thiago Ferrari (PTB).

Serafim será o terceiro prefeito de Campinas em dois meses. Vilagra, que era vice-prefeito, assumiu o cargo em 23 de agosto, após a cassação do então prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), por improbidade administrativa. Dr. Hélio, como é conhecido, negou envolvimento em fraudes envolvendo contratos de licitações na Serviço de Abastecimento e Água S/A (Sanasa) apontadas pelo Ministério Público Estadual.

Vilagra já havia negado todas as acusações. De acordo com ele, já foram feitas uma sindicância na autarquia, uma CPI na Câmara – que resultou na cassação do seu antecessor -, e o seu nome não aparece. Questionado sobre a acusação do MP de formação de quadrilha e desvio de dinheiro, Vilagra voltou a negar. “O que se tem é uma ligação telefônica, uma conversa de R$ 20 mil, que não é verdade.” No entanto, na decisão de hoje, o juiz reconheceu que ele tinha ciência das fraudes desses documentos, quando esteve na condição de prefeito.

Impeachment
Dr. Hélio foi cassado após sessão ininterrupta de quase 50 horas. A leitura das mais de mil páginas do processo, que começou na manhã do dia 18 de agosto, exigiu o revezamento de vários vereadores da Casa. Os trabalhos da Comissão Processante começaram em 23 de maio, três meses após a divulgação do envolvimento da então primeira-dama e chefe de gabinete Rosely Nassim Jorge Santos em fraudes de contrato de licitações pela autarquia Sanasa.

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