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IP arrecada 2,65 milhões com venda das instalações em Vila Real

A Infraestruturas de Portugal S.A. (IP), empresa pública que resultou da fusão entre a Rede Ferroviária Nacional (REFER) e a Estradas de Portugal, arrecadou 2,65 milhões de euros com a venda em leilão do edifício e parque do Centro Operacional do Norte das ex-Estradas de Portugal, em Vila Real. Os espaços foram adjudicados à JOM, empresa com sede em Guimarães, que fez a maior licitação por 2,65 milhões de euros.

A licitação dos dois prédios arrancou com um valor base conjunto de 2,3 milhões de euros, tendo obtido 13 licitações, avança fonte oficial da IP ao Diário Económico.
“A licitação mais alta e vencedora foi de 2,65 milhões de euros, 15% acima do valor base de avaliação”, refere a mesma fonte, acrescentando que “a venda enquadra-se no adequado aproveitamento dos edifícios existentes em consequência da fusão das empresas Estradas de Portugal e Refer”.

A IP manterá em Vila Real o Centro Operacional Norte, aproveitando para o efeito algumas das instalações devolutas existentes. O leilão público, que decorreu em Vila Real, tinha para venda o parque de máquinas, por uma base de licitação de 800 mil euros, e o edifício sede do Centro Operacional do Norte da ex-Estradas de Portugal, inaugurado em 2009, e cuja base de licitação foi de 1,5 milhões de euros.

António Oliveira, director financeiro da JOM, disse, citado pela Lusa, que o objectivo é instalar a primeira loja da JOM, em Trás-os-Montes, que se dedica ao comércio de móveis e electrodomésticos.
O gestor avançou que, na zona do parque, será criado um espaço comercial, que dará emprego a cerca de 15 a 20 pessoas. No edifício central o objectivo é criar uma unidade de alojamento, que poderá ser uma residencial.

Outro projecto que poderá avançar, mas que a IP não confirma, é o reaproveitamento do edifício da estação de caminhos-de-ferro de Vila Real, depois da linha do Corgo ter sido encerrada a 26 de Março de 2009. No entanto, para avançar com este projecto seria necessário realizar um investimento que permitisse à estação acolher os serviços da Infraestruturas de Portugal.

A fusão da EP e da Refer obrigou a um processo de reestruturação que tem passado também pela “fusão de instalações”, que tem libertado edifícios. Na conferência de resultados no início de Setembro, o presidente da IP,AntónioRamalho, referiu que a ex-sede da Refer, o Palácio Coimbra e diversos espaços da Estação do Rossio, em Lisboa, já estão arrendados.

Fonte: Econômico

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