Notícias

Governo tenta votar no Congresso medida provisória de R$ 15 bilhões

A medida provisória que determina regras para a prorrogação e relicitação de aeroportos, ferrovias e rodovias perderá a validade na próxima 5ª feira (4.mai.2017). As diretrizes são restritas aos empreendimentos do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

O relatório da proposta foi aprovado em 5 de abril em comissão mista –formada por deputados e senadores– no Congresso.

Agora, o texto precisa passar no plenário da Câmara e do Senado em 3 dias. Michel Temer reuniu alguns políticos-chave do governo e aliados no Congresso no Palácio da Alvorada no fim da tarde desta 2ª feira (1º.mai.2017). Entre os encaminhamentos do encontro está a tentativa de votar a medida provisória na noite desta 3ª feira.

Caso o plano fracasse, a corrida contra o tempo ficará ainda mais dramática para o Planalto. Na estimativa do governo, haverá perda de R$ 15 bilhões em arrecadação só em 2017 se a MP não for aprovada.

“Como já fizemos a leitura e os debates, vamos votar amanhã na Câmara. Depois passamos a bola para o Senado”, disse o líder do PMDB na Casa, Baleia Rossi (PMDB-SP).

Após passar pela Câmara, o texto poderá ser votado no mesmo dia pelos senadores. Basta ser publicado e colocado em pauta pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Para aprovar uma medida provisória é necessária maioria simples, ou seja, a maioria de deputados ou senadores presentes na sessão, desde que alcançado quórum mínimo de 257 congressistas na Câmara e 41 no Senado.

Se a Câmara ou o Senado rejeitar a proposta ou se ela perder a eficácia, os parlamentares devem editar 1 decreto legislativo para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante sua vigência.

O PROJETO
A medida provisória determina diretrizes para a renovação e relicitação de concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos. O principal objetivo do projeto é determinar regras para a “saída amigável” de concessionárias que não estão conseguindo cumprir suas obrigações contratuais– a chamada caducidade negociada.

A proposta permite ao governo fazer caixa com novas licitações para estes serviços. Alguns dos maiores contratos de concessão do país são hoje operados por empresas que estão em dificuldade financeira. É o caso da Odebrecht, uma das responsáveis por operar o aeroporto do Galeão, no Rio.

Ao assinar o aditivo, as empresas não precisarão mais fazer os investimentos antes previstos. Mas terão de garantir que os serviços ao público continuem funcionando, até que outra empresa assuma a concessão.

Além disso, a medida provisória prevê 1 incentivo para as empresas honrarem suas obrigações: quem estiver em dia e se comprometer a fazer novos investimentos poderá ter o contrato renovado antecipadamente.

Em alguns casos, as dívidas deixadas pelo concessionário anterior poderão ser assumidas pela nova empresa. Esta possibilidade fará parte do edital de licitação do serviço.

(Fonte: Poder 360)

Related posts
Notícias

PBH abre licitação para construção da UPA Noroeste no espaço do Aeroporto Carlos Prates

Empresa será contratada para elaborar estudos e projetos de arquitetura e de engenharia A…
Read more
Notícias

Transnordestina: Governo homologa contratação do projeto básico do trecho Salgueiro/Suape

Esgotados todos os recursos da licitação para escolha da empresa responsável, o contrato foi…
Read more
Notícias

Prevista para agosto, licitação do transporte público permanece sem início em Natal

Promessa da STTU era de que edital seria lançado na primeira quinzena de agosto e que em setembro…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *