Corporação foi questionada judicialmente por um advogado sobre edital de R$ 6,5 milhões que previa adquirir alimentos caros
O Exército terá que explicar até o fim desta semana o motivo de ter aberto um edital de R$ 6,5 milhões para a compra de mantimentos que incluíam, por exemplo, 2 toneladas de camarão, milhares de garrafas de bebidas alcóolicas e até potes de caviar.
A ação civil tramita na Justiça Federal em São Paulo e foi movida pelo advogado Everson Piovesan, que achou estranho uma instituição pública ter interesse em comprar alimentos refinados.
O juiz Marcelo Fernando Mendes deu prazo de dez dias, que deve se encerrar no dia 6, para que o Exército explique o motivo do edital. Inicialmente, a instituição chegou a divulgar que os alimentos abasteceriam dois hotéis de trânsito de oficiais que seriam vendidos ao público.
Ao R7, o Exército disse que “ao tomar ciência da referida ação popular e em cumprimento ao que determina a legislação vigente, prestará todo apoio à Justiça Federal em suas solicitações. Dessa forma, enquanto o assunto estiver sendo tratado na Justiça, o Exército não irá se pronunciar sobre o ocorrido”.
(Fonte: R7)