Primeira lista de preços será divulgada em fevereiro de 2016.
A população poderá ter acesso ao levantamento pelo portal do governo.
O contrato que permite que o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) realize pesquisas de preços para cerca de 1.200 produtos que o Governo de Rondônia pode comprar durante processos licitatórios foi assinado na tarde desta terça-feira (20), em Porto Velho. Os preços são os valores máximos que o governo está disposto a pagar pelo produto.
As empresas interessadas em participar da licitação de materiais de construção, materiais hospitalares, alimentos e outros, devem oferecer valores abaixo ou até o que foi divulgado. A primeira lista de preços será divulgada em fevereiro de 2016, pois segundo o governo, é necessário esse período para que a primeira pesquisa seja feito com uma estrutura adequada, de pesquisadores e coleta de dados. A população poderá ter acesso a lista pelo portal do governo.
Atualmente, a Superintendência Estadual de Compras e Licitações (Supel) pede para os comerciantes colocarem os preços de suas mercadorias, e segundo o governador Confúcio Moura, não há vantagens neste ato.
“Hoje a Supel pede para que os comerciantes coloquem os preços de suas mercadorias, mas isso não é bom. A lista dos preços de alguns produtos será atualizado mensalmente, e isso gerará uma grande economia para o governo”, explica Confúcio.
De acordo com Túlio Bastos, superintendente do Ibre/FGV, Rondônia é o primeiro estado da região Norte a aderir um trabalho de pesquisa da empresa. “Acreditamos que trará mais serenidade, transparência, imparcialidade e economia para o estado”, explicou.
O superintendente da Supel, Márcio Rogério Gabriel, explicou que o processo agilizará o trabalho do governo e boa parte dos itens serão atualizados mensalmente, enquanto itens de vigilância e conservação semestralmente. “Antes de qualquer licitação, é necessário pesquisar o preço das coisas para saber em média quanto vai custar e a FVG fará esse serviço. Vamos mostrar os preços de referência e o máximo que o estado pagará por cada produto”, conclui.
(Fonte: G1)