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Contratos de R$ 20,7 milhões alvos de operação em MT são suspensos


Secretaria de Educação deverá avaliar a qualidade e o impacto das obras. Operação apontou indícios de licitações direcionadas mediante propina.

A Secretaria de Educação de Mato Grosso suspendeu, pelo prazo de 60 dias, 16 contratos de licitação que foram alvo da Operação Rêmora, do Gaeco, deflagrada no último dia 3 de maio. As obras somam R$ 20,7 milhões e são referentes a reformas e construções de escolas estaduais nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Rondonópolis, Cuiabá, Barra do Bugres, Primavera do Leste, Tapurah, Várzea Grande, Nobres e Cláudia.

Conforme as investigações, os processos licitatórios teriam sido direcionados mediante pagamento de propina por parte de donos de construtoras a funcionários da Seduc. A operação resultou na prisão preventiva de três servidores da pasta estadual e de um empresário, que seria o arrecadador das propinas, e também na saída do titular da pasta, Permínio Pinto (PSDB).

A suspensão consta de portaria com data de 17 de maio publicada no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (18). Ainda conforme a portaria, a Seduc formou uma comissão de 10 servidores que deverá fazer o levantamento a respeito do estado, do impacto e da qualidade das obras.

Dos 16 processos licitatórios, 9 são na modalidade tomada de preço, seis de concorrência e um dispensa de licitação.

Entre as obras estão construções de quadras poliesportivas, de cozinhas e de refeitórios, reformas de calçadas e banheiros, instalação elétrica e obras de acessibilidade.

Dos contratos suspensos, dois são referentes a construções de escolas com 6 salas de aula cada, em Cláudia, a 608 km de Cuiabá. Uma no valor de R$ 2 milhões e outra de R$ 2,2 milhões.

Na capital, foram suspensas as obras nas escolas estaduais João Panarotto (R$ 304,2 mil) e Newton Alfredo Aguiar (R$ 2,3 milhões), localizadas no bairro CPA IV; e nas escolas estaduais Benedito de Carvalho (R$ 2,4 milhões) e André Avelino Ribeiro (R$ 542,4 mil), ambas no CPA I.

Em Várzea Grande, na região metropolitana, foi suspenso o contrato de reforma geral na escola Professora Arlete Maria da Silva, no bairro Asa Bela, no valor de R$ 1,2 milhão.

(Fonte: MT Agora)

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