A intenção das equipes do prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) era de comprar mais de R$ 16 milhões em itens e serviços com dispensa de licitação, tendo em vista a “brecha” nas leis neste período de pandemia do novo coronavírus.
Conforme a reportagem teve acesso no Portal da Prefeitura, além da compra de 22 respiradores custando cada um R$ 188 mil, ultrapassando assim R$ 4 milhões, que resultou no golpe sofrido pelo Município, ainda constavam processos para comprar sem licitação, o montante de quase R$ 12 milhões.
Além dos respiradores, por exemplo, consta a aquisição de equipamentos médico-hospitalares para o funcionamento de novos leitos hospitalares/UTIs no valor de R$2.514.444,00.
Há ainda o total de R$1.071.460,00 para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares (cama hospitalar, poltrona reclinável e monitor multipârametros de 10,4” lcd), também para o funcionamento de novos leitos hospitalares/UTIs, destinados ao enfrentamento da emergência de saúde púbica do coronavírus.
A contratação de empresa para prestar serviço de adaptação do Hospital Municipal de Rondonópolis, ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Jardim Santa Marta, destinada ao enfrentamento do coronavírus, estava estimada em R$ 759.497,54.
Até então não se sabe se esse gasto foi efetivado. Consta ainda no documento o valor de R$ 679.700,00 em aquisição de luvas para procedimento e álcool gel 70%, como disse o próprio prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), em entrevista coletiva.
Após toda a polêmica sobre as compras com dispensa de licitação, o prefeito anunciou que decidiu cancelar as compras de produtos de limpeza para o combate da pandemia, declarando que faria o distrato com os fornecedores.
(Fonte: A Tribuna – Mato Grosso)