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Compra direta de passagens aéreas pode reduzir o custo em 64%

A compra direta de passagens aéreas pelos órgãos públicos federais já proporcionou uma economia média superior a 30% na aquisição de bilhetes 

 

A compra direta de passagens aéreas pelos órgãos públicos federais já proporcionou uma economia média superior a 30% na aquisição de bilhetes em relação aos preços praticados anteriormente para deslocamentos nacionais.

 

A expectativa é que a medida possa gerar uma economia potencial de despesas da ordem de R$ 132 milhões, considerando-se os gastos com passagens aéreas em 2014 e os ganhos alcançados até o momento com o projeto desenvolvido pelo Ministério do Planejamento.

 

Numa comparação feita entre os bilhetes emitidos via agenciamento em 2013 e a compra direta em 2014, verificou-se uma diferença de até 64% nos valores, como é o caso de uma viagem de Brasília para o Rio de Janeiro. O valor médio do bilhete emitido por meio das agências era de R$ 601,04, enquanto que a passagem comprada diretamente custa, em média, R$ 216,00.

 

Senado – No final de 2013, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) reclamou, em plenário, que o Senado pagava por passagens aéreas de viagens internacionais, das missões oficiais que integrava, até cinco vezes o valor encontrado nos sites das próprias empresas. Adotou como postura, a partir de então, adquirir pessoalmente suas passagens, pedindo posterior ressarcimento.

 

Sua iniciativa acabou alterando o procedimento de aquisição dos bilhetes pelo Senado. Segundo relatório de gestão da Casa, publicado no final de 2014, a redução foi surpreendente: de R$ 16 milhões, em 2010, para apenas R$ 2,839 milhões, em 2014. No lançamento do livro, chamado ‘Contas Abertas’, sua contribuição para a involução dos gastos foi destacada.

 

Segundo o Ministério do Planejamento, além da economia na aquisição de passagens, a compra direta de bilhetes proporciona uma melhor e mais eficaz fiscalização dos recursos, pois todas as compras são feitas em um único sistema que permite acesso às faturas em meio virtual, intensificando a gestão por parte tanto dos portadores, como do ordenador de despesas e da própria sociedade. Hoje é possível disponibilizar, imediatamente, o histórico de todas as consultas e compras de bilhetes em um único sistema.

 

As agências funcionavam como intermediárias de um serviço que é, de fato, das companhias aéreas. Atualmente, a compra direta de bilhetes aéreos já é utilizada por 74 órgãos públicos habilitados para emissão.

 

(Fonte: Walter Pinheiro)

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